Vendas do varejo crescem 0,7% em setembro
As vendas no varejo cresceram 0,7% em setembro na comparação com agosto. Segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), este é o quinto resultado positivo consecutivo. O instituto revelou ainda que, com o maior dinamismo da atividade comercial nos últimos três meses, o índice de média móvel no trimestre encerrado em setembro (0,6%) “acentua ritmo de crescimento frente à estabilidade que vinha sendo observada entre março e junho de 2019”.
Na comparação com setembro de 2018, o varejo cresceu 2,1%, sendo a sexta taxa positiva seguida. Com estes resultados, os índices do setor foram positivos tanto para o fechamento do terceiro trimestre de 2019 (2,6%), como para o acumulado dos nove primeiros meses do ano (1,3%). As comparações são em relação a iguais períodos do ano anterior. O indicador acumulado nos últimos 12 meses, saindo de 1,4% em agosto para 1,5% em setembro, “sinaliza estabilidade no ritmo de vendas”.
O varejo ampliado – que inclui veículos, motos, partes e peças e de material de construção – teve expansão de 0,9% no volume de vendas, se comparado a agosto de 2019. Significa a sétima taxa positiva seguida. No período, acumulou ganho de 4%. A média móvel do trimestre encerrado em setembro, que é de 0,6%, mostrou aumento no ritmo das vendas, em relação à média móvel no trimestre finalizado em agosto, quando ficou em 0,3%.
De acordo com o IBGE, sete das oito atividades analisadas pela Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) tiveram resultados positivos em setembro, o que favoreceu a taxa de 0,7% do varejo. Os destaques ficaram com móveis e eletrodomésticos (5,2%), tecidos, vestuário e calçados (3,3%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,8%), combustíveis e lubrificantes (1,2%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, perfumaria e cosméticos (0,5%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,2%) e livros, jornais, revistas e papelaria (0,2%). A única taxa negativa deu-se nos itens equipamentos e material para escritório, informática e comunicação com queda de 2%, após avanço de 3,8% no mês anterior.
Veja mais notícias sobre Economia.
Comentários: