Uma nova bolha pode se formar nos Estados Unidos

Ex-presidente do Federal Reserve, que esteve no cargo entre1987 e 2006, Alan Greenspan (foto) fez soar um novo alarme sobre uma bolha nosEUA, conforme destaca reportagem do Market Watch. Desta vez, não no setorimobiliário, como a que eclodiu no crash...

Ex-presidente do Federal Reserve, que esteve no cargo entre1987 e 2006, Alan Greenspan (foto) fez soar um novo alarme sobre uma bolha nosEUA, conforme destaca reportagem do Market Watch. Desta vez, não no setorimobiliário, como a que eclodiu no crash de 2008 nem uma bolha no mercado deações, como vem sendo aventado por muitos no mercado.

 

Para Greenspan, uma bolha está se formando no mercado detítulos norte-americano. Em duas entrevistas para a televisão nos últimos dias,Greenspan declarou que as taxas de juros poderiam disparar e inviabilizar aeconomia quando essa bolha estourar. O ex-presidente do Fed afirmou ainda que asituação atual no mercado de títulos é comparável ao que acontece no mercado deações durante uma bolha de ativos.

Notando que as bolhas do mercado de ações são tipicamentecaracterizadas por uma relação entre preço e lucros extrema, Greenspan disseque os rendimentos extremamente baixos para os títulos contam uma históriasemelhante. "Se você se voltar para o mercado de títulos ao redor e olharpara o preço dos títulos relativos aos juros recebidos por essas obrigações,parece muito com a propagação habitual que nos preocuparíamos se fosse no casode ações, e devemos sim nos preocupar", alertou em uma entrevista à FoxBusiness Network. Já para a Bloomberg Television, Greenspan disse que eraapropriado ficar temeroso com relação a uma bolha, pois a relação preço sobrelucro do mercado de títulos estava em uma "posição extraordinariamenteinstável".

 O rendimento dos títulos de dez anosdo Tesouro americano foram de 4% em 2008 para um pouco acima de 2% atualmente."Temos pressionado as taxas de juros bem abaixo do normal por um períodoprolongado de tempo e elas podem voltar de repente para onde sempre estiveram”,argumentou. Neste cenário, há duas possibilidades: ou voltar lentamente para onormal ou fazer isso de forma agressiva. "A história nos diz que é oúltimo que tende a prevalecer. E o impacto não deve ser bom", avaliou. 

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Domingo, 15 Dezembro 2024

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