Região Sul gera mais de 20 mil postos formais de trabalho em novembro

Rio Grande do Sul ficou em terceiro lugar no ranking de aberturas de novas vagas no país por estado
Todos os estados do Sul tiveram resultados positivos, com Rio Grande do Sul liderando, com saldo de 11.679, seguido pelo Paraná (4.832) e por Santa Catarina (4.239)

O Rio Grande do Sul se destacou no mês de novembro com a geração de 11.679 novas vagas de trabalho, assumindo a terceira posição nacional. O resultado foi puxado, principalmente, pelo desempenho dos setores de comércio, serviço e agropecuária. Com esse resultado, o estado acumula um estoque formal de mais de 2,68 milhões de empregos. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (28) pelo Ministério do Trabalho e Previdência e fazem parte do Novo Caged, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, criado como registro permanente de admissões e dispensa de empregados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A região Sul ganha o terceiro lugar no país na criação de empregos em novembro, com geração de 20.750 novos postos formais. Todos os estados tiveram resultados positivos, com Rio Grande do Sul liderando, com saldo de 11.679, seguido pelo Paraná (4.832) e por Santa Catarina (4.239). 

Brasil 

Seguindo uma tendência que se manteve ao longo de todo 2022, o Brasil sustentou um ritmo crescente de geração de empregos formais com um saldo de mais de 135 mil postos de trabalho criados em novembro. Os dados do Ministério do Trabalho e Previdência mostram que o país acumula, entre janeiro e novembro de 2022, um saldo de mais de 2,4 milhões de empregos gerados (2.466.377). De julho de 2020 a novembro de 2022 (período de retomada do emprego formal) foi registrada em todo o país a criação de mais de 6,45 milhões de empregos (6.450.256).

Vale destacar que o saldo foi positivo em todos os meses deste ano, o que comprova a retomada da economia brasileira e a geração de oportunidades para os trabalhadores ao longo deste ano. No acumulado dos onze meses, todos os cinco setores e as 27 Unidades da Federação tiveram resultado positivo. Com isso, o país ultrapassou em novembro a marca de 43 milhões de empregos formais registrados no Caged (43.144.732), o que representa uma nova quebra do recorde histórico. O setor de serviços foi o grande destaque de 2022, com mais de 1,36 milhão de novos postos de trabalho gerados (1.362.825), seguido pela indústria, com mais de 366 mil novos empregos criados entre janeiro e novembro (366.742).

Estados e regiões 

Quatro das cinco regiões do Brasil apresentaram saldo positivo em novembro. A Região Sudeste foi a que mais criou empregos no décimo primeiro mês de 2022, tendo registrado a abertura de 84.164 novos postos de trabalho. A Região Nordeste foi a segunda que mais criou empregos, com 29.213 novos postos. A Região Sul vem logo em seguida, com 20.750 novas vagas. A Região Norte fecha a lista, com a geração de 3.055 novos empregos. Apenas a Região Centro-Oeste não fechou o mês com saldo positivo. Os três maiores destaques de novembro foram São Paulo, com 50.908 novos postos de trabalho, Rio de Janeiro (25.223) e Rio Grande do Sul (11.679).

Setores 

Na análise focada nos setores, novembro foi marcado pelo crescimento muito forte da contratação no comércio, uma vez que os lojistas se prepararam para as vendas do final de ano. O saldo foi positivo em 105.969 postos de trabalho. O comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios (20.731), o comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios - supermercados (17.791); e o comércio varejista de calçados (11.922) foram os que mais abriram postos de trabalho.

O setor de serviços também manteve o ótimo desempenho do ano, com geração em novembro de 92.213 empregos. Na liderança deste setor, estão os postos gerados no setor de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (52.358); em que se destacam a locação de mão-de-obra temporária (17.479); serviços combinados de escritório e apoio administrativo (6.436) e promoção de vendas (3.129). Na sequência, os segmentos de alimentação e alojamento (21.471) e de transporte, armazenagem e correio (11.021).

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Sexta, 17 Mai 2024

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