Participação do Sul no PIB brasileiro aumenta

Em 2016, a região Sul foi responsável por 17% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, ficando atrás apenas da região Sudeste. No ano anterior, o índice havia sido de 16,8%. Contudo, os três estados do Sul apresentaram recuo em seu PIB, conforme dad...
Participação do Sul no PIB brasileiro aumenta

Em 2016, a região Sul foi responsável por 17% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, ficando atrás apenas da região Sudeste. No ano anterior, o índice havia sido de 16,8%. Contudo, os três estados do Sul apresentaram recuo em seu PIB, conforme dados divulgados nesta sexta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na pesquisa “Contas Regionais”. Apenas Roraima, na região Norte, registrou crescimento.

No Sul, o Paraná registrou a maior diminuição do PIB, com queda geral de 2,3%, puxado principalmente pela retração na agropecuária (-5,3%). Ainda assim, seguiu estável como a quinta maior economia entre as 27 unidades da federação (6,4%).  O estudo também analisou o cenário entre 2002 e 2016. Durante esse período, o PIB do Paraná passou de 5,9% para 6,4% (acumulado de 38,2%, com variação anual de 2,3%).

O Rio Grande do Sul, ao contrário, reduziu sua participação no PIB brasileiro no mesmo intervalo, mas seguiu em 2016 com o quarto maior índice do país (6,5%), apesar de variação negativa de 2,1%. Entre os setores da economia, a maior queda foi da indústria (-4%). Assim como o Paraná, o estado também integra o conjunto das cinco unidades da federação que concentra 64,3% do índice nacional. Porém, enfrentando problemas financeiros crônicos, obteve o segundo pior desempenho de crescimento entre 2002 e 2016 (acumulado de 27,6%, com variação anual de 1,8%), ficando na frente apenas do Rio de Janeiro.

Santa Catarina deixou de ser a sexta economia do país, sendo ultrapassado pela Bahia. O estado agora ocupa a sétima posição (4,1%), com recuo de 1,3%. A retração ocorreu porque dois setores tiveram uma diminuição grande de volume: agropecuária (-3,2%) e indústria (-3,3%). No intervalo de tempo entre 2002 e 2016, o estado obteve um PIB acumulado de 37%, com variação anual de 2,3%.

*Com reportagem de Italo Bertão Filho.

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Quinta, 12 Dezembro 2024

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