Vendas do Tesouro Direto somam R$ 6,2 bilhões em novembro
As vendas de títulos do Tesouro Direto somaram R$ 6,1 bilhões em novembro deste ano. Já os resgates totalizaram R$ 3,3 bilhões, sendo R$ 3 bilhões referente às recompras (resgates antecipados) e R$ 308,8 milhões referentes aos vencimentos do mês, quando o prazo do título acaba e o governo precisa reembolsar o investidor com juros. Assim, as emissões líquidas de títulos atingiram R$ 2,8 bilhões no mês passado.
Os títulos mais procurados pelos investidores foram os vinculados à Selic – a taxa básica de juros da economia – que corresponderam a 57,4%. Já os papéis corrigidos pela inflação participação de 31,9% nas vendas, enquanto os prefixados – com juros definidos no momento da emissão – representaram 10,7%. O interesse por papéis vinculados aos juros básicos é justificado pelo aumento da Selic, utilizada pelo Banco Central para conter a inflação. A taxa, que estava em 10,5% ao ano até setembro do ano passado, foi elevada para 15% ao ano. Com os juros altos, os papéis continuam atrativos. O estoque total do Tesouro Direto alcançou R$ 205,4 bilhões no fim de novembro, com aumento de 2,2%, na comparação com o mês anterior (R$ 201 bilhões), e de 36,2% em relação a novembro do ano passado (R$ 150,8 bilhões).
Fonte de recursos
O Tesouro Direto foi criado em janeiro de 2002 para popularizar esse tipo de aplicação e permitir que pessoas físicas adquirissem títulos públicos diretamente do Tesouro Nacional, via internet, sem intermediação de agentes financeiros. O aplicador só precisa pagar uma taxa semestral para a B3, a bolsa de valores brasileira, que tem a custódia dos títulos. A venda de títulos é uma das formas que o governo tem de captar recursos para pagar dívidas e honrar compromissos. Em troca, o Tesouro Nacional se compromete a devolver o valor com um adicional que pode variar de acordo com a Selic, os índices de inflação, o câmbio ou uma taxa definida antecipadamente no caso dos papéis prefixados.
Com ABR
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