Inflação sobe 0,43% em abril

Índice foi pressionado por alimentação e saúde
Com reajustes autorizados a partir de 31 de março, produtos farmacêuticos exerceram o maior impacto individual no IPCA de abril

A inflação do país ficou em 0,43% em abril, após registrar 0,56% no mês anterior. O grupo de alimentação e bebidas (0,82%) exerceu o maior impacto no índice, com 0,18 ponto percentual. Destaque também para saúde e cuidados pessoais (1,18%), com impacto de 0,16 ponto percentual. Já o grupo de transportes (-0,38%) foi o único a registrar queda. O acumulado dos últimos 12 meses subiu de 5,48% em março para 5,53% em abril. No ano, o IPCA acumula alta de 2,48%. Em abril de 2024, a variação havia sido de 0,38%. Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo IBGE.

O grupo de alimentação e bebidas desacelerou de 1,17% em março para 0,82% em abril. A alimentação no domicílio registrou alta de 0,83% e a alimentação fora do domicílio, 0,8%. Contribuíram para esse resultado as altas da batata-inglesa (18,29%), do tomate (14,32%), do café moído (4,48%) e do lanche (1,38%). No lado das quedas, destaca-se o arroz (-4,19%). "Esse grupo tem o maior peso no IPCA, por isso, mesmo desacelerando, exerce impacto importante. Em abril, observamos também um maior espalhamento de taxas positivas no grupo, com índice de difusão passando de 55% para 70%, porém, envolvendo subitens de menor peso", explica Fernando Gonçalves, gerente do IPCA.

Em saúde e cuidados pessoais (1,18%), o resultado foi influenciado pelos produtos farmacêuticos (2,32%), que exerceram o maior impacto positivo individual no índice geral. Segundo Gonçalves, "o resultado é explicado pela autorização de reajuste de até 5,09% no preço dos medicamentos a partir de 31 de março". Influenciaram também os aumentos nos itens de higiene pessoal (1,09%). O grupo de transportes (-0,38%) foi influenciado pela queda da passagem aérea (-14,15%) e dos combustíveis (-0,45%). Quanto aos índices regionais, a maior variação (0,95%) ocorreu em Porto Alegre por conta da alta da energia elétrica residencial (3,37%) e do tomate (45,96%). A menor variação ocorreu em Brasília (0,04%), em razão da queda nas passagens aéreas (-7,46%) e da gasolina (-1,69%).

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Sexta, 09 Mai 2025

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