Inflação fica em 0,26% em setembro

Índice foi influenciado pelo aumento da gasolina
Subitem de maior peso do IPCA, a gasolina teve alta e impactou na inflação de setembro

A inflação do mês de setembro foi de 0,26%, ficando 0,03 ponto percentual acima da taxa de 0,23% registrada em agosto. O resultado foi impulsionado pela alta de 2,8% da gasolina, subitem com a maior contribuição individual no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgado nesta quarta-feira (11) pelo IBGE. No ano, a inflação acumulada é de 3,5% e, nos últimos 12 meses, de 5,19%, acima dos 4,61% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. "A gasolina é o subitem que possui maior peso no IPCA. Com essa alta, acaba contribuindo de maneira importante para o resultado do mês de setembro", explica André Almeida, gerente do IPCA. Dessa forma, entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, o grupamento de transportes teve a maior variação (1,4%). Nesse grupo, destaca-se ainda o subitem passagens aéreas, segunda maior variação mensal (13,47%) no índice, após recuo de 11,69% em agosto. Ainda em transportes, o item combustíveis, onde o subitem gasolina está inserido, teve alta de 2,7%, com aumento nos preços do óleo diesel (10,11%) e do gás veicular (0,66%) e queda no etanol (-0,62%).

Outro impacto importante entre as altas foi do grupo de habitação, com crescimento de 0,47% nos preços de setembro em relação a agosto. Com a maior contribuição do grupo, energia elétrica residencial teve alta de 0,99%. "Influência de reajustes tarifários aplicados em três áreas de abrangência da pesquisa", justifica o pesquisador, citando as revisões em São Luís, em Belém e em Vitória. No mesmo grupo, o IBGE ressalta o avanço da taxa de água e esgoto (0,02%), com reajustes em Brasília e em Vitória. Pelo lado das quedas, o índice de setembro sofreu influência do grupo de alimentação e bebidas. "É o grupo de maior peso no IPCA e teve deflação pelo quarto mês consecutivo, mantendo trajetória de queda no preço dos alimentos principalmente para consumo no domicílio", explica Almeida. A deflação do grupo alimentação foi de 0,71%. Os preços da alimentação no domicílio recuaram 1,02%, com destaque para batata-inglesa (-10,41%), cebola (-8,08%), ovo de galinha (-4,96%), leite longa vida (-4,06%) e carnes (-2,1%). Já o arroz (3,2%) e o tomate (2,89%) subiram de preço.

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Sexta, 22 Novembro 2024

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