Federasul acredita num PIB em 2,7% para 2020

A modernização tributária, o Pacto Federativo e a extinção de 1000 municípios que são financeiramente insustentáveis motivam uma perspectiva otimista da A Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul), que projeta que o PIB nac...
Federasul acredita num PIB em 2,7% para 2020

A modernização tributária, o Pacto Federativo e a extinção de 1000 municípios que são financeiramente insustentáveis motivam uma perspectiva otimista da A Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul), que projeta que o PIB nacional cresça 2,7%, em 2020, e 3,5% em 2021. Para o Rio Grande do Sul, a aposta é por uma expansão de 2,4%, em 2020, e 2,9% em 2021. 

Sobre a parte econômica, o vice-presidente da Federasul, Fernando Marchet, disse que, no panorama mundial, para contextualizar o Brasil, 2020 começa marcado por dois importantes acontecimentos globais: “Guerra” Comercial EUA x China e a saída do Reino Unido, da Zona do Euro (Brexit). No cenário brasileiro foi confiante: “Somos otimistas e, apesar dos altos e baixos da economia, o Brasil deve ter um bom desempenho, o que deve se repetir ainda em 2021. Se o Brasil seguir com essa estratégia econômica, acreditamos que o PIB chegue a 2,7% em 2020 e 3,5%, em 2021”, afirmou. 

Para o próximo ano, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que representa a inflação oficial brasileira deve chegar a 3,8%. Os juros bancários, que foram reduzidos pelo COPOM (Conselho de Política Monetária), do Banco Central, para 4,25%, irão crescer no ano que vem (5%) e também em 2021 (6,5%).

Não há dúvidas, na visão de Marchet, que o desempenho do PIB em 2019 e 2020 será impactado pela Reforma da Previdência. Segundo o economista “ela[reforma] será responsável pela economia dos gastos públicos em R$ 800 bi até o fim da próxima década (20/30). E de R$ 3,2 trilhões (economia de 400%) para um horizonte de 20 anos (30/40) ”, afirmou.

No cenário gaúcho, a Federasul aposta num crescimento superior a 2% e, assim como no Federal, o Governo do Estado deve focar na Reforma Administrativa. Na visão de Simone Leite, presidente da instituição, “não é possível que o RS gaste mais de 80% só com folha de pagamentos”. Ela recordou que a Entidade concordou com a renovação, até 2020, da majoração do ICMS, mas lembrou que “a classe empresarial está dando, há muito tempo, todo o seu sangue. Há a necessidade de outros setores e corporações também se comprometerem com a redução do gasto público, em prol de uma economia pujante e que traga o protagonismo do Rio Grande do Sul, como sempre foi”, acredita.

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Quinta, 12 Dezembro 2024

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