Movimento pede liberação de eventos controlados em Curitiba

Setor foi um dos mais atingidos pela pandemia e voltou a sofrer restrições com a bandeira laranja na capital paranaense
Festa organizada dentro do protocolo de segurança da Covid-19 no Espaço Klaine, uma das empresas do Movimento Nós Fazemos Eventos

O movimento #NósFazemosEventos, que reúne empresas e profissionais do mercado de eventos sociais e coorporativos de Curitiba, está reivindicando a liberação dos eventos controlados, ou seja, aqueles que seguem normas e protocolos para a mitigação de contágio da Covid-19. O setor foi um dos mais afetados pela pandemia e uniu forças com o objetivo de orientar o retorno dos eventos de forma consciente e segura, com respeito a todas as orientações dos órgãos de saúde.

Após a publicação do decreto nº 1600/2020, na última sexta-feira (27) pela prefeitura municipal de Curitiba, que suspendeu as atividades de estabelecimentos destinados ao entretenimento e a eventos sociais, os integrantes do movimento se manifestaram publicamente para esclarecer que "os poucos eventos controlados realizados nos últimos dias, atendendo às normas impostas pelo poder público em seus decretos, por profissionais habilitados com treinamento em conduta segura não têm responsabilidade sobre o aumento no número de casos da Covid-19 em Curitiba. A conduta dos profissionais sempre foi responsável e com prioridade para o cuidado da saúde e bem-estar de todos".

De acordo com o #NósFazemosEventos, os eventos controlados realizados no período cumpriram os protocolos referentes a distanciamento social, aferição de temperatura na entrada do local, uso de máscaras por profissionais e convidados, distribuição de álcool em gel e limite de convidados obedecendo a capacidade do local. A inspiração para o movimento curitibano vem do Reino Unido, onde nasceu o #WeMakeEvents com o propósito de se tornar uma ação global engajando empresas e pessoas que atuam para que o ecossistema de eventos possa voltar a funcionar. O movimento #NósFazemosEventos nasceu para oferecer aos parceiros treinamentos, cursos, oficinas, webinares e ebooks com boas práticas para a realização de eventos.

Movimento é atemporal
O produtor musical Nizo Gomide, reconhecido no mercado nacional e internacional, é um dos idealizadores do Movimento Nós Fazemos Eventos. Nizo acumula mais de 4 mil eventos já realizados e, destes, mais de 800 tocando como DJ. Em 15 anos de pistas, conquistou o respeito dos maiores produtores de eventos do país e tocou em festas de grande porte ao lado de artistas de peso, tais como Jota Quest, Lulu Santos, Erasmo Carlos, Ed Motta, Zezé di Camargo e Luciano, Bruno e Marrone, Maria Rita, Cláudia Leitte, Buchecha, Latino, entre outros tantos.

"A área de eventos já estava passando por grandes desafios por causa da pandemia. As empresas sérias e comprometidas com a saúde e bem-estar da população sempre cumpriram rigorosamente os protocolos de segurança das autoridades de saúde. Mas agora, foi novamente surpreendida por medidas restritivas severas. Somos totalmente a favor dos cuidados, e os respeitamos. Mas entendemos que é possível assegurar a segurança das pessoas usando a criatividade e contando com a colaboração de todos os envolvidos", enfatiza.

Nizo diz que o foco do movimento são os eventos corporativos e os sociais, como casamentos, bodas, aniversários de 15 anos, e outras festas familiares. "Queremos mostrar como isso é possível a partir de exemplos de ações e eventos realizados com sucesso e criatividade, mesmo com todos os desafios. E nossa proposta é atemporal, veio para ficar. Ela vai além da pandemia e dos diversos cenários que possamos estar vivenciando. Defendemos a segurança e a saúde das pessoas, sempre, a qualquer momento", destaca.

Veja mais notícias sobre CoronavírusSaúdeParaná.

Veja também:

 

Comentários: 1

ze em Quarta, 02 Dezembro 2020 17:53

Bizarros...
Qual o plano de vcs para fazer os convidados não encherem a cara? não tirarem a mascara? não se abraçarem?
Se vcs mesmos fazem festas e não usam mascara?
Nao adianta nada o protocolo de vocês, se os convidados ficam sem mascara e se contaminam da mesma forma...
Isso aí serve apenas para vocês tentarem se auto-proteger mesmo... e mesmo assim correm riscos...
Deixem de ser hipocritas.
Deviam estar arrecadando e fazendo vaquinha on Line para ajudar as pessoas que realmente estão precisando neste momento, como a grande maioria dos garçons, copeiras, ajudantes, técnicos e etc...
O problema está no base da piramide e não no topo... não em quem ta toda hora em festinhas e ostentando suas piscinas e espumantes pelas redes sociais...
E NAO VAI SER COLOCANDO AS PESSOAS EM RISCO QUE VOCES VAO AJUDAR ALGUEM
REFLITAM

Bizarros... Qual o plano de vcs para fazer os convidados não encherem a cara? não tirarem a mascara? não se abraçarem? Se vcs mesmos fazem festas e não usam mascara? Nao adianta nada o protocolo de vocês, se os convidados ficam sem mascara e se contaminam da mesma forma... Isso aí serve apenas para vocês tentarem se auto-proteger mesmo... e mesmo assim correm riscos... Deixem de ser hipocritas. Deviam estar arrecadando e fazendo vaquinha on Line para ajudar as pessoas que realmente estão precisando neste momento, como a grande maioria dos garçons, copeiras, ajudantes, técnicos e etc... O problema está no base da piramide e não no topo... não em quem ta toda hora em festinhas e ostentando suas piscinas e espumantes pelas redes sociais... E NAO VAI SER COLOCANDO AS PESSOAS EM RISCO QUE VOCES VAO AJUDAR ALGUEM REFLITAM
Visitante
Quinta, 12 Dezembro 2024

Ao aceitar, você acessará um serviço fornecido por terceiros externos a https://amanha.com.br/