Um resgate do que nos torna diferentes

Gustavo Zerbino dará o start à programação que vai tomar conta da Gramado Summit 2026
Hoje empresário, Zerbino passou 72 dias enfrentando as adversidades da Cordilheira dos Andes após a queda de um avião da força aérea uruguaia que levava um time de rúgbi e seus familiares para Santiago, no Chile

Em tempos de transformações tecnológicas, como vivemos hoje, valorizar o que há de humano se tornou um grande diferencial, sobretudo no universo corporativo. Isso porque, para onde olhamos, há sempre um debate sobre inovação, tecnologia e afins, dentre outros tantos temas que estão sempre em voga nos eventos empresariais de grande porte. Temas que são de extrema importância e que fazem total sentido para o momento em que estamos. Que fique claro. Todavia, entendo que, em tempos de Inteligência Artificial (IA) e outras ferramentas que tanto nos mobilizam nos dias de hoje, é preciso resgatar o que há de mais valor no mundo: o nosso lado humano, que é o que nos diferencia dos demais seres vivos.

Sempre demos muita atenção para isso na Gramado Summit, mas em 2026 essa pauta estará mais presente ainda. Afinal, é o mote do nosso próximo evento, conforme adiantei neste espaço há alguns dias. Conectar o fator humano à realidade empreendedora é muito simples. A força e a resiliência de quem luta, diariamente, contra a maré e vence é o que nos faz diferentes. Tarefa fácil que ganhou complexidade quando decidimos ir além e personificar aquilo que acredito ser o que nos torna especiais. Tive essa ideia porque carrego comigo a crença de que as histórias mais verdadeiras são as que conectam e inspiram. É por isso que escolhemos Gustavo Zerbino Stajano para dar o start à programação que vai tomar conta da Gramado Summit 2026.

Hoje empresário, Zerbino passou 72 dias enfrentando as adversidades da Cordilheira dos Andes após a queda de um avião da força aérea uruguaia que levava um time de rúgbi e seus familiares para Santiago, no Chile. Das 45 pessoas que estavam a bordo do voo, 29 sobreviveram à queda, mas apenas 16 foram resgatadas com vida. Aos 19 anos de idade à época, Zerbino suportou situações físicas e emocionais extremas por mais de dois meses, e, mesmo que parecesse impossível sair vivo, lutou bravamente por sua vida.

Não é uma comparação justa, é claro, mas podemos sim traçar um paradoxo entre a vida de quem se arrisca diariamente para fazer o impossível com a história de superação deste sobrevivente. Sobretudo porque a história que ele vai nos contar no palco da Gramado Summit fala sobre enfrentar o impossível sem deixar de lado a nossa ternura, mesmo contra todas as possibilidades. Foi ele que guardou e manteve objetos dos mortos para que pudessem retornar às famílias.

É isso o que nos faz diferente das máquinas, robôs, inteligências artificiais e dos outros seres vivos que dividem o planeta conosco: nossa capacidade de fazer o impossível, mesmo quando a lógica nos aponta o contrário.

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Terça, 30 Setembro 2025

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