A criatividade que nasce do caos: make it human
Vivemos um paradoxo curioso. Nunca estivemos tão conectados e, ao mesmo tempo, talvez nunca tenhamos nos sentido tão sozinhos. Em meio ao brilho incessante das telas e ao fluxo constante de notificações, corremos o risco de perder o que realmente importa. O toque, o olhar e o encontro genuíno. A tecnologia prometeu nos aproximar, mas muitas vezes nos empurra para dentro de nós mesmos, dissolvendo a profundidade das relações humanas na superficialidade do scroll infinito.
Mas seria justo culpar a tecnologia? Ou ela é apenas um reflexo ampliado do que já existia em cada um de nós? A verdade é que ferramentas não têm intenções, moral ou propósito. Nós temos. E é por isso que a pergunta central da nossa era não é o que a tecnologia pode fazer por nós, mas o que faremos com ela. À medida que a IA assume o que é repetitivo e previsível, ela nos devolve tempo e espaço para pôr em prática atributos que apenas nós podemos replicar: nossa criatividade, empatia, imperfeição… Enfim, tudo que nos faz humanos.
A criatividade que nasce do caos, a empatia que só um coração sente e a coragem de ser vulnerável deixaram de ser atributos secundários. São, hoje, nossa maior vantagem competitiva. O futuro não será conquistado apenas por quem domina códigos, mas por quem entende de gente. E é por isso que a Gramado Summit 2026 será sobre pessoas. Um reencontro com a essência. Um espaço físico, real e pulsante onde a tecnologia estará a serviço da humanidade — e não o contrário. A inovação mais poderosa não será aquela baixada em nossos dispositivos, mas a que surgir do olho no olho, da colaboração genuína, do estar junto.
O futuro não será baixado. Ele será construído. E ele será humano.
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