Felipe Corradi assume como presidente do Instituto Hélice

Instituto Hélice apresentou resultados e lançou objetivos do ciclo de gestão 2021-2023
“Queremos impulsionar cada vez mais a nossa região articulando conexões entre empresas, academia e poder público, auxiliando CPFs e CNPJs”, pontua Corradi

Após dois anos de crescimento e consolidação, o Instituto Hélice iniciou nesta sexta-feira (1) uma nova etapa na sua caminhada para transformar o ecossistema de inovação da Serra Gaúcha. Em evento realizado no hub Conexo, em Caxias do Sul, o instituto consolidou o legado do seu primeiro ciclo de gestão (2019-2021), conduzido pelo CTO e vice-presidente executivo das Empresas Randon, Daniel Ely e apresentou os macro objetivos do ciclo de gestão 2021-2023, que será conduzido pelo novo presidente do conselho de governança do Instituto Hélice, Felipe Corradi, atual CTO e diretor industrial das empresas do Grupo Florense.

A visão do instituto para os próximos dois anos está ancorada no protagonismo coletivo e sustentabilidade com crescimento e resultado, tendo cinco macro objetivos alinhados com os pilares de cultura, empresas inovadoras e atração e retenção de talentos, mantendo o legado de uma região empreendedora e inovadora. "O Instituto Hélice é um pedaço desse ecossistema. Juntamente com outros atores, queremos impulsionar cada vez mais a nossa região articulando conexões entre empresas, academia e poder público, auxiliando CPFs e CNPJs", pontua Corradi.

Corradi é administrador por formação, tem especialização na área de produção e logística e gestão da inovação. Atua com um olhar analítico voltado a transformação cultural, para que seja flexível e colaborativa, aberta às mudanças e com diversidade de ideias. Como líder, dedica-se a desenvolver pessoas, processos e métodos com uma visão orientada à criação de valor para todos os stakeholders.

Os macro objetivos são o desenvolvimento de novas receitas, com o aumento da percepção de valor e capacidade de reinvestimento do Instituto; ainda mais proximidade com as empresas, com foco no sucesso do associado, aumento da maturidade de inovação e acesso a novas tecnologias; maior proximidade com a comunidade, por meio do apoio ao desenvolvimento de startups e ambientes de inovação;fomento ao desenvolvimento local, com a aceleração da formação profissional e melhoria das condições para atração e retenção de talentos; e potencialização das conexões, tendo como foco o adensamento das redes locais, crescimento das redes nacionais e desenvolvimento de redes internacionais.

O que são os ciclos de gestão
Assim como uma startup, o Hélice surge a partir de uma hipótese com a validação da proposta de valor em períodos reduzidos. Conforme explica o executivo do Hélice, Thomas Job, o desenvolvimento do instituto em fases, cada uma delas com objetivos e entregas claras, é um dos diferenciais do instituto, juntamente com renovação sua constante:

"O nosso estatuto prevê a renovação da presidência do Conselho de Governança a cada dois anos, não sendo permitida a repetição de uma pessoa nesta função. Com isso, garantimos a diversidade de formas de pensar e trabalhar alinhados a entrega de resultados reais", explica Job.

Primeiro ciclo (2019-2021)
O legado que fica do primeiro ciclo de gestão é a capacidade de articulação de "CPFs" da região para fazer um movimento de "CNPJs" que incluísse empresas, instituições de ensino, poder público e outras iniciativas da sociedade civil organizada. Desde, as primeiras trocas, em 2018, nas câmaras setoriais do Simecs e como um movimento de quatro empresas (Randon, Florense, Marcopolo e Soprano) trabalhando juntas em uma lógica de colaboração e abundância; passando pela sua fundação, em 2019, com uma estrutura de governança transparente e o foco em geração de resultado; até a consolidação, em 2021, com 19 empresas entre mantenedoras e associadas, seis apoiadoras e processos estruturados de inovação aberta, conexão com novas tecnologias para melhoria operacional, experiências para transformação cultural e oportunidades para novas receitas;

Além da transformação, a capacidade de articulação entre academia, com projetos estratégicos para formação profissional e desenvolvimento tecnológico; e poder público, por meio da discussão sobre ambiente regulatório a nível municipal e estadual e participação em programas como o InovaRS, StartupLab + Hélice – que replica o modelo no instituto em todo o estado – são entregas importantes que o primeiro ciclo de gestão faz para a comunidade.

"Outro legado que fica é que hoje não precisamos mais sensibilizar o nosso empresário para a importância da ressignificação da inovação em nossas organizações e em nosso estado. Hoje o ecossistema se encarrega de fazer isso, sendo o Hélice um ator. Desde o início nos preocupamos em articular para que todos os outros atores dessa quadrupla hélice pudessem se conectar e realmente trabalhar juntos, assim, temos muito orgulho de entregar esse primeiro ciclo com um movimento de inovação atuando de forma sustentável e andando com as próprias pernas", reforça Daniel Ely, agora presidente do conselho superior do Instituto Hélice.

Clique aqui para conhecer a trajetória do Instituto Hélice. A organização foi tema de uma reportagem recente de AMANHÃ.

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Quinta, 21 Novembro 2024

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