Região Sul ocupa o segundo lugar na geração de empregos no país
O Paraná é o terceiro estado do país com maior volume de novos empregos com carteira assinada gerados entre janeiro e agosto de 2025, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Nos oito primeiros meses deste ano, o saldo de postos de trabalho formais no Paraná foi de 108.778, superando Santa Catarina (83,8 mil) e Rio Grande do Sul (74,5 mil). Em nível nacional, o Paraná ficou atrás apenas de São Paulo (436,7 mil) e Minas Gerais (152,9 mil).
Em agosto, no Paraná foram criados mais de 6 mil novos empregos com carteira assinada, resultado de aproximadamente 171 mil contratações e 165 mil demissões no mês. O desempenho no ano é positivo em todos os setores da economia paranaense. O principal destaque é o segmento de serviços, responsável por mais de 58 mil empregos a mais no comparativo com o mesmo período de 2024.
Santa Catarina registrou a abertura apenas de 315 empregos com carteira assinada em agosto. Apesar do saldo modesto no oitavo mês do ano, o estado gerou 83.817 novos postos formais no acumulado do ano, ocupando o quinto lugar a nível nacional. O estado catarinense apresenta, no acumulado do ano, desempenho positivo em quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas avaliados. O destaque foi o setor de serviços, que gerou 36.632 novos postos entre janeiro e agosto. Na sequência aparecem os setores da indústria (28.790), da construção (12.659) e do comércio (6.061).
Já o Rio Grande do Sul registrou 74.554 novas vagas com carteira assinada até agosto. O número indica um crescimento de aproximadamente 33% em relação ao mesmo período de 2024, quando o saldo foi de 56.184. O estado foi o sétimo no país com maior saldo positivo no ano. Mas em agosto, o Rio Grande do Sul apresentou saldo negativo de 1.648 vagas formais, a partir de 126.175 contratações e 127.823 desligamentos no mês.
O Brasil registrou oficialmente a criação de 147 mil empregos formais no mês de agosto. Foram mais de 2,2 milhões admissões, contra quase 2,1 milhões demissões. Os dados mostram queda de 38% em relação a agosto do ano passado (239 mil empregos). Desde o início da série histórica do novo Caged, em 2020, este foi o desempenho mais negativo já registrado para um mês de agosto. "O tarifaço dos EUA pode estar tendo um impacto pequeno no mercado de trabalho", avaliou o ministro do trabalho, Luiz Marinho. No acumulado do ano já foram criados 1,5 milhão postos de trabalho, o que representa um crescimento de 3,18% em relação a dezembro de 2024. A região Sul, por sua vez, ocupou o segundo lugar na geração de empregos no país, com 267.149 novos postos, em um ranking liderado pelo Sudeste, com 690.306 vagas formais.
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