Produção industrial do Paraná avança 8,5% em novembro

Rio Grande do Sul teve queda de 1,3%, enquanto Santa Catarina cresceu apenas 0,3%
Elevação da produção industrial paranaense acontece após cinco meses de resultados negativos, quando obteve perda acumulada de 16,3%

Na passagem de outubro para novembro, a produção industrial recuou em seis dos 15 locais investigados pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional. No resultado geral, a indústria do país teve queda de 0,1% no mesmo período. As maiores quedas foram registradas pelo Pará (-5,2%) e por Pernambuco (-2%). Os dados foram divulgados pelo IBGE. A queda mais acentuada observada no Pará eliminou o avanço de 5% registrado no mês anterior. Responsável pela segunda maior influência negativa, com uma queda de 0,9%, o Rio de Janeiro também teve o setor extrativo exercendo um dos maiores impactos negativos, além do setor de derivados do petróleo. "No mês de outubro, a indústria fluminense atingiu um crescimento de 0,9%, ou seja, a taxa de novembro também eliminou esse resultado positivo. No caso do Rio Grande do Sul, que teve queda de 1,3%, a maior influência foi dos setores de produtos de metal e de outros produtos químicos", explica o analista da pesquisa, Bernardo Almeida.

Do lado das altas, Paraná e Espírito Santo se destacaram com aumentos de 8,5% e 7,6%, respectivamente, na produção industrial. O primeiro mostrou a maior variação e a segunda maior influência no resultado nacional, devido ao bom desempenho do setor de derivados do petróleo. Essa elevação da produção industrial acontece após cinco meses de resultados negativos, quando obteve perda acumulada de 16,3%. O Espírito Santo, segundo colocado em variação e com a quarta maior influência, também vem de cinco resultados negativos, com uma perda acumulada de 20,6%. O setor extrativo foi o principal responsável pelos números da indústria capixaba.

Com a maior concentração industrial do país, São Paulo teve a maior influência no resultado nacional (3,1%, sexta maior variação). É a segunda taxa positiva seguida do estado, alcançando um ganho acumulado de 3,8% nesses dois meses. Além disso, é o índice mais alto obtido por São Paulo desde março de 2022, quando registrou 5,0%. "O setor de veículos, um dos principais da indústria paulista, foi determinante para o resultado", afirma Bernardo. Ceará (4,3%), Mato Grosso (3,8%), Bahia (3,5%), Minas Gerais (2,2%), Santa Catarina (0,3%) e Amazonas (0,1%) mostraram os demais resultados positivos neste mês.

Sobre a PIM Regional
A PIM Regional produz, desde a década de 1970, indicadores de curto prazo relativos ao comportamento do produto real das indústrias extrativas e de transformação. Traz, mensalmente, índices para 14 unidades da federação cuja participação é de, no mínimo,1% no total do valor da transformação industrial nacional e para o Nordeste como um todo: Amazonas, Pará, Ceará, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Goiás e região Nordeste.

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Quinta, 02 Mai 2024

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