Indústrias do RS e de SC avançam acima da média nacional em novembro
A produção industrial apresentou alta em dez dos 15 locais analisados pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM-Regional), na passagem de outubro para novembro. O resultado foi divulgado nesta quinta-feira (14) pelo IBGE e mostra também que oito localidades superaram o patamar pré-pandemia, de fevereiro: Amazonas (14,9%), Santa Catarina (9,5%), Ceará (7,5%), Minas Gerais (6,2%), São Paulo (6%), Paraná (5,9%), Rio Grande do Sul (5,2%) e Pernambuco (1,8%).
Em novembro, os locais que assinalaram os crescimentos mais intensos foram Bahia (4,9%), Rio Grande do Sul (3,8%) e Amazonas (3,4%). O estado nordestino volta a crescer após recuar em outubro (-0,1%), sendo a terceira influência positiva no resultado geral, além de maior taxa no absoluto. "Esse aumento em novembro na Bahia foi impulsionado pelo resultado do setor de celulose e do setor de bebidas", afirma o gerente da pesquisa, Bernardo Almeida.
Já a produção industrial gaúcha, segunda influência positiva e também segundo maior resultado no absoluto, registra a sétima alta consecutiva, com acumulado de 67% entre maio e novembro. De acordo com Bernardo, o Rio Grande do Sul contou com boa participação do setor de couro, artigos de viagens e calçados. São Paulo, que exerce a maior influência no resultado da indústria nacional, cresceu 1,5% em novembro, após o recuo de 0,5% em outubro e cinco meses de crescimento entre maio e setembro, quando acumulou alta de 47%. "Como nos últimos meses, as influências positivas na indústria paulista foram do setor de veículos e do setor de máquinas e equipamentos", diz Bernardo. Região Nordeste (2,9%), Santa Catarina (2,8%), Ceará (1,7%), Rio de Janeiro (1,6%) também mostraram avanços mais intensos do que a média nacional (1,2%). Paraná (1,2%) e Minas Gerais (0,6%) completam os locais com alta.
Entre as quedas, Pará (-5,3%) e Mato Grosso (-4,3%) apontaram as maiores negativas de novembro. O estado do Norte teve a maior queda em termos absolutos e foi a principal influência negativa no mês. "É a terceira taxa negativa consecutiva da indústria paraense, com perda acumulada de 10,4%", registra Bernardo, citando como influências negativas para o estado o setor extrativo, que concentra cerca de 88% de toda produção industrial do Pará, e o setor de alimentos.
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