Cresce o otimismo do Sul com a economia

Região segue tendência de expectativas positivas, apesar de índices abaixo da média em relação à melhoria do país e evolução na vida pessoal este ano
Mesmo otimista, a maior parte da população do Sul disse que os preços aumentaram muito

O Brasil melhorou em relação ao ano passado e a situação da economia já começa a ser vista com mais otimismo, apesar da percepção de que os preços continuam em alta. Esse é o resultado do último Radar Febraban Ipespe regional, uma pesquisa Febraban-Ipespe, realizada entre os dias 22 e 29 de junho na região Sul e em todo o país. Para 35% da população do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, a economia do Brasil está melhor em relação a 2022, enquanto 32% acha que a situação continua igual e 30% acredita que a situação econômica piorou. Mesmo mais otimista do que pessimista, a visão da região Sul é a segunda menos positiva do país, ficando abaixo apenas da região Norte, onde 34% acham que o país está melhor em 2023 do que em 2022.

Os que apostam que a economia do país deve melhorar até o final do ano são 47%, acima daqueles que entendem que a situação permanecerá a mesma (17%) ou piorar (33%). Mesmo otimista, a maior parte das pessoas (63%) disse que os preços aumentaram muito. Para 47%, a inflação e o custo de vida vão aumentar; 24% pensam que permanecerá igual e 27% entendem que irá diminuir. Quanto à expectativa de melhoria na vida pessoal e familiar, a pesquisa diz que traz que 33% acham que a vida melhorou, 42% acreditam que está na mesma e 23% disseram que está pior. O Sul é a região com menor percepção positiva nesse aspecto (na média, 43% dos brasileiros acham que a vida está melhor em 2023).

Em contrapartida, para 58% dos entrevistados essa situação pessoal melhora ainda este ano. Os que acreditam que fica na mesma são 21% e outros 17% temem que a situação piore até o final de 2023. A pesquisa revela ainda qual a opinião da população sobre como será o comportamento de alguns aspectos da economia nos próximos seis meses. Para 36% dos entrevistados, o desemprego vai diminuir; 34% pensam que vai aumentar e 25% entendem que ficará igual. No Sul, 47% das pessoas se declararam endividadas. Aqui, 48% das pessoas souberam do programa Desenrola. Entre os endividados, 56% disseram que pretendem participar desse programa de refinanciamento de dívidas.

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Quinta, 02 Mai 2024

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