Receita global da Coamo atinge R$ 28,8 bilhões em 2024
A Coamo Agroindustrial Cooperativa registrou em 2024 receita global de R$ 28,8 bilhões. A sobra líquida atingiu o montante de R$ 2 bilhões. Deste valor, após a dedução estatutária, estão sendo distribuídos aos mais de 32 mil cooperados no Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul mais de R$ 694 milhões, na proporção da movimentação na cooperativa. Segundo o presidente do conselho de administração da Coamo, José Aroldo Gallassini, diferente dos últimos anos, 2024 não foi o esperado pelos cooperados. Devido ao clima desfavorável, houve queda significativa de produção dos principais produtos operados pela cooperativa, bem como uma redução significativa dos preços de mercado, tendo como consequência a perda de renda na atividade agrícola.
Para ele, tendo em vista o alto volume dos estoques de passagem de 2023 para 2024, o ano foi difícil para a cooperativa, principalmente em se tratando das operações logísticas, as quais exigiram um grande esforço da diretoria para manter a qualidade no atendimento dos associados. "Ao longo do ano, a Coamo concentrou seus esforços na modernização e otimização da infraestrutura operacional, direcionando investimentos para soluções práticas e eficientes", destacou. Em 2024 a Coamo investiu R$ 1,2 bilhão na ampliação e modernização de entrepostos, unidades de beneficiamento de sementes, indústrias, a conclusão da indústria de rações e o início da construção do novo entreposto no município Campina da Lagoa, no Centro-Oeste do Paraná, e o lançamento da indústria de etanol de milho no parque fabril em Campo Mourão. "Esses investimentos reforçam o compromisso da Coamo com a excelência operacional e o desenvolvimento sustentável", considera Airton Galinari, presidente executivo da Coamo.
Mesmo com a quebra de safras, os volumes comercializados de produtos não sofreram com os elevados estoques de passagem de safras anteriores. Nos piores momentos de comercialização da soja, o preço por saca atingiu R$ 99. Porém, devido os fatores positivos de mercado, houve recuperação dos preços, chegando no final do ano a níveis de R$ 130 por saca. O milho apresentou queda de preço no momento da colheita, porém devido aos volumes exportados e a demanda interna, os preços foram elevados no segundo semestre, superando R$ 60 por saca.
A Coamo é a sexta maior empresa da região e também a segunda maior do Paraná, de acordo com o ranking 500 MAIORES DO SUL, publicado pelo Grupo AMANHÃ com o apoio técnico da PwC Brasil. A cooperativa de Campo Mourão também ocupa a primeira posição no ranking exclusivo que revela quem são as maiores do cooperativismo do Sul (veja o ranking completo aqui e o anuário digital completo clicando neste link).
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