Disputas acirradas entre as maiores empresas gaúchas

Enquanto o Sicredi permanece no topo, as posições intermediárias revelam muitos embates na lista das 100 maiores do Rio Grande do Sul

O Sicredi segue na ponta entre as cem maiores do Rio Grande do Sul e, agora, também é o maior de toda a região Sul depois da catarinense Bunge liderar por seis edições consecutivas. O Banrisul também permaneceu na mesma posição. Porém, a disputa é acirrada nas posições intermediárias – pelo menos entre as dez primeiras colocadas. A CMPC (foto), agora ocupando o terceiro posto, trocou de posição com a Lojas Renner, a quarta colocada. A RGE está em quinto lugar. A posição pertencia à Yara, que não publicou ou enviou suas demonstrações financeiras em tempo viável para figurar em 500 MAIORES DO SUL.

A 3tentos ascendeu quatro posições e agora ocupa o sexto lugar, enquanto a Randoncorp subiu um degrau e é a sétima colocada. O mesmo aconteceu com a Camil, agora oitava. O Grupo Argenta galgou cinco posições e já é o nono. O Grupo SLC fecha o Top-10 ao perder quatro posições em relação ao ranking anterior (veja os detalhes na tabela a seguir que é um recorte das cem maiores companhias do estado, de acordo com o Valor Ponderado de Grandeza, indicador criado pelo Grupo AMANHÃ e PwC Brasil exclusivamente para 500 MAIORES DO SUL).

Depois das vendas terem sofrido uma queda no exercício de 2023, as 100 maiores empresas gaúchas tiveram um ano de recuperação. A receita líquida total subiu para R$ 375,8 bilhões, um avanço de 8,5%. A soma dos patrimônios também ganhou musculatura ao marcar uma alta de 13,2%, para R$ 197,7 bilhões. O Sicredi brilha de novo aqui, pois é dono da maior receita (R$ 51,9 bilhões), como também do maior patrimônio (R$ 43,7 bilhões). Os prejuízos totalizaram um pouco mais de R$ 900 milhões, sendo que o Banco de Lage Landen (R$ 261,4 milhões) e DM Financeira (R$ 238,7 milhões) responderam por mais da metade desse valor. A má notícia é relacionada ao lucro. Pelo segundo ano consecutivo, as cem maiores empresas gaúchas sofreram retração no indicador. A soma dos lucros totalizou R$ 28,2 bilhões, uma queda de 5% em relação ao ranking anterior.

Sobre o critério de classificação das empresas – Para revelar quem é quem entre as empresas do Sul, a Revista AMANHÃ e a PwC Brasil construíram um indicador exclusivo: o Valor Ponderado de Grandeza (VPG). O índice reflete, de forma equilibrada, o tamanho e o desempenho das empresas, a partir de um cálculo que considera os três grandes números de um balanço: patrimônio líquido (que tem peso de 50% no cálculo do VPG), receita líquida (40%) e lucro líquido ou prejuízo (10%). O ranking é baseado em balanços do exercício de 2024 publicados ao longo do primeiro semestre de 2025.

Confira aqui o ranking completo de 500 MAIORES DO SUL e das 500 emergentes, assim como das 100 maiores do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.

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Quarta, 08 Outubro 2025

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