Mapa da 11ª semana mostra RS com oito regiões em vermelho

O Gabinete de Crise acatou o pedido de reconsideração de 10 das 18 regiões classificadas preliminarmente como sendo de alto risco
O governo indeferiu os recursos apresentados pelas regiões de Caxias do Sul (foto), Palmeira das Missões, Passo Fundo e Taquara

Analisados os 59 pedidos de reconsideração de municípios e associações regionais, o mapa da 11ª rodada do Distanciamento Controlado ficou com oito regiões em bandeira vermelha (alto risco epidemiológico) e as 12 restantes com laranja (risco médio). As bandeiras são vigentes a partir da 0h desta terça (21) até as 23h59 da próxima segunda-feira (27). O Gabinete de Crise acatou o pedido de reconsideração de 10 das 18 regiões classificadas preliminarmente em bandeira vermelha, conforme divulgado pelo governador Eduardo Leite em transmissão ao vivo pelas redes sociais nesta segunda-feira (20).

O mapa definitivo ficou com oito regiões em bandeira vermelha (alto risco epidemiológico) e as 12 restantes com laranja (risco médio)

No mapa preliminar, o Rio Grande do Sul estava com 18 regiões em bandeira vermelha. O governo decidiu acatar o pedido de reconsideração de Cachoeira do Sul, Cruz Alta, Erechim, Lajeado, Ijuí, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, Santa Rosa, Santo Ângelo e Uruguaiana. Conforme o governador, essas zonas tiveram melhoria ou estabilidade em indicadores importantes, compor isso, foram mantidas com risco em nível médio. Com isso, elas se juntam a Bagé e Pelotas, que já eram as únicas duas regiões classificadas com bandeira laranja no mapa preliminar divulgada na sexta-feira (17).

Na semana anterior (10ª rodada), o Estado estava com mais regiões com alto risco, o que não quer dizer, segundo o governador, que os gaúchos podem relaxar no cumprimento dos protocolos do Distanciamento Controlado. Leite chamou a atenção para a queda na proporção entre o número de leitos livres para cada leito ocupado por paciente de coronavírus. Há um mês, a proporção no Rio Grande do Sul era de 2,4 leitos para cada leito ocupado. Agora, esse índice é de 0,88 leito. Na Região Metropolitana de Porto Alegre, o indicador é ainda pior: atualmente é de 0,47 leito – há quatro semanas esse índice era 1,8 leito.

"Ter hoje mais bandeiras na cor laranja não significa que estamos passando por um risco menor. Estar no nível laranja não significa tranquilidade", destacou, enfático. O governador adiantou, também, que se reunirá com entidades que reúnem prefeitos – a Famurs, entre elas – para definir possíveis flexibilizações no modelo de distanciamento controlado. Um dos pedidos que serão analisados é que a troca de bandeiras passe a ser quinzenal, e não mais semanal, por exemplo. "A pactuação com prefeitos é fundamental. Temos de somar esforços e dividir responsabilidades, pois o sistema de saúde é interdependente", avaliou.

O Gabinete de Crise indeferiu os recursos apresentados pelas regiões de Caxias do Sul (foto), Palmeira das Missões, Passo Fundo e Taquara, que permanecem em bandeira vermelha, por terem apresentado alto nível de ocupação dos leitos e de propagação do vírus. Assim, se juntam a Capão da Canoa, Novo Hamburgo, Canoas e Porto Alegre, que já estavam em vermelho e seus representantes não apresentaram pedido de reconsideração.

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Quarta, 11 Dezembro 2024

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