Curitiba e Copel planejam projeto de energia solar

Prefeitura poderá gastar menos com eletricidade
“A população quer viver num mundo onde a gente não seja refém do desequilíbrio climático”, comemorou Greca (ao centro), um entusiasta do uso da energia solar

A Pirâmide Solar da Caximba, projeto que vai instalar painéis solares sobre a área do aterro desativado para o funcionamento de uma unidade geradora fotovoltaica, pode se tornar realidade. Os projetos executivos desta e de outras quatro usinas nos mesmos moldes foram entregues ao prefeito Rafael Greca na terça-feira (22) pelo programa C40 CFF (Cities Finance Facility).

Além da entrega dos projetos, Greca sancionou a lei que autoriza o município a formar uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) com a Copel. Juntos, poderão fazer a implantação, manutenção e operacionalização da Pirâmide Solar e de uma unidade geradora de biomassa, também no aterro sanitário desativado em 2010. A lei que sela a possibilidade de constituir a sociedade foi aprovada pela câmara municipal. "A energia solar está entrando forte em Curitiba. Nós, do Paraná, gostamos da energia da água, gostamos da energia do sol, gostamos da energia limpa. A população quer viver num mundo onde a gente não seja refém do desequilíbrio climático", comemorou Greca, um entusiasta do uso da energia solar.

A energia gerada na unidade fotovoltaica da Caximba vai compensar parte da energia consumida nos prédios municipais, o que caracteriza a operação como de geração distribuída. Com isso, a prefeitura poderá gastar menos com eletricidade. Totalmente sem custos para a prefeitura, os projetos entregues tiveram a consultoria especializada e integral do C40, a rede mundial de cidades que debate os desafios decorrentes das mudanças climáticas e busca soluções urbanas inteligentes para eles.

Além da unidade do aterro, no extremo sul da cidade, as usinas fotovoltaicas serão instaladas na rodoviária e nos terminais Pinheirinho, Boqueirão e Santa Cândida. Esse conjunto de painéis solares em diferentes locais integra o programa Curitiba Mais Energia, selecionado em 2018 pelo C40 CFF como um dos nove projetos do mundo que receberiam investimentos.

A usina de biomassa vai utilizar como combustível o resíduo vegetal da manutenção da arborização viária e da coleta de resíduo vegetal. A prefeitura recolherá o lixo vegetal e esse material movimentará a nova usina. Juntas, as usinas de energia solar e de biomassa terão uma potência de 5 MW. O projeto da usina de biomassa está em elaboração sob coordenação da Copel, com conclusão prevista para o início de 2021.

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Quinta, 12 Dezembro 2024

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