Viposa: couro para todo o mundo

O trecho a seguir faz parte do livro “Santa Catarina – Grandes Marcas”, publicado pelo Instituto AMANHÃ. A utilização da pele curtida de animais remonta às primeiras civilizações da história humana. Desde a Antiguidade, a domesticação de rebanhos tev...

O trecho a seguir faz parte do livro “Santa Catarina – Grandes Marcas”, publicado pelo Instituto AMANHÃ.


A utilização da pele curtida de animais remonta às primeiras civilizações da história humana. Desde a Antiguidade, a domesticação de rebanhos teve papel importante não só para a alimentação das sociedades, mas como fonte de um material que passou a servir de base para um grande número de utensílios que se tornaram indispensáveis às pessoas: o couro dos animais. Dos calçados às vestimentas que resistiam a qualquer intempérie, dos cintos e chapéus às bolsas capazes de acomodar alimentos e objetos de valor, o uso do couro se mantém constante na história das sociedades, passando pelas aplicações mais simplórias e utilitárias, até as mais refinadas e artísticas.

A história do couro no Brasil também remete ao início da colonização do território e à expansão dos rebanhos. Nas áreas onde estes se concentravam, a instalação de curtumes para produção de utensílios era frequente. Ao longo do tempo, o couro ganhou um status de material nobre, tendo sua aplicação direcionada também para produtos de maior valor agregado. E no sul do país, mais especificamente em Santa Catarina, surgiu um empreendimento que ganhou o mundo com a qualidade de seu couro processado.

Valores em família
No comando da sua empresa desde 1974, com o respaldo dos filhos e netos, o empresário Elias Seleme Netto é um ícone do empresariado catarinense. Partiram dele os pilares que norteiam a Viposa S.A., desde o início do empreendimento: a cultura do trabalho, da profissionalização, da valorização do recurso humano e a busca constante por inovação tecnológica. Tais características levaram o empresário a ser contemplado com a Medalha do Mérito Industrial da Confederação Nacional da Indústria – CNI, e com a Medalha do Mérito da Federação das Indústrias de Santa Catarina – FIESC.

A trajetória da companhia que viria a tornar-se a Viposa começou antes, em agosto de 1954, no Oeste catarinense, mais especificamente na cidade de Caçador, com uma indústria que sempre teve a manipulação de couros como sua principal atividade. Trabalhando sua expansão, a Viposa foca estrategicamente o processo de exportação de couros. Hoje, a empresa exporta parte expressiva da sua produção para outros continentes, sobretudo Europa e Ásia, além dos países latinos e norte-americanos, garantindo há mais de 30 anos sua presença no mercado internacional. O parque industrial está entre os mais modernos do Brasil, com filiais nos estados do Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. E o portfólio de produtos contempla a indústria automobilística, de estofados, calçados, bolsas, vestuário e acessórios no mercado interno e externo.

Na indústria de cabedais, parte superior do calçado sem a sola, a Viposa faz da inovação a sua marca, permitindo a criação de projetos personalizados voltados às necessidades dos clientes, de acordo com seu mercado e com a operação que desempenha. A Viposa também possui uma linha de produtos de calçados de segurança, especializada em equipamentos de proteção individual com ênfase na proteção dos membros inferiores. Nessa linha, produz sapatos, botinas e botas especiais com dezenas de modelos pensados especificamente para diferentes segmentos industriais. A unidade tem máquinas totalmente informatizadas, com a última tecnologia em equipamentos robotizados. 

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Quinta, 12 Dezembro 2024

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