Secular, cooperativismo de crédito segue antenado
Uma forma segura e sustentável de gerenciar e investir o dinheiro: é assim que as cooperativas de crédito podem ser definidas. A confiança no sistema justifica o crescimento de 8% só no ano passado, o que representa 60 mil novos cooperados por mês no país. Ao todo, segundo o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo, 9,6 milhões de brasileiros participam de alguma cooperativa financeira. O número é um contraponto positivo em relação aos resultados do segmento bancário tradicional. Enquanto os bancos registraram 18% no Índice de Basileia (IB), as cooperativas mantiveram-se em torno de 30%. O indicador avalia que o capital das cooperativas se mostrou suficiente para cumprir com folga as exigências mínimas estabelecidas pelas normas em vigor, de acordo com o Banco Central (BC).
Nesse cenário, a região Sul concentra metade dos ativos totais do setor. O Sudeste, motor da economia brasileira, contribui com 30% do total. E é justamente nessas duas regiões que o Sicredi, o segundo maior sistema de cooperativas de crédito do país e quarta maior instituição financeira em volume de operações de crédito, tem cerca de 1,8 milhão dos seus 3,8 milhões de associados. No ano passado, a cooperativa registrou 20% de crescimento, alcançando o resultado líquido de R$ 2,3 bilhões. Em relação aos ativos totais, o avanço foi de 17,3%, em comparação com 2016, chegando a R$ 77,3 bilhões. “Hoje, somos o maior operador do PRONAF do país, segundo o BNDES. E, em 204 municípios brasileiros, o Sicredi figura como a única instituição financeira", ressalta Márcio Port, vice-presidente da Central Sicredi Sul/Sudeste.
Com presença nacional, a cooperativa está presente em 22 estados e no Distrito Federal, com 1.611 agências em 1.229 municípios. Para abordar como o cooperativismo é um instrumento de desenvolvimento econômico e social, Port será um dos palestrantes do painel organizado pelo Grupo AMANHÃ durante a 41ª Expointer, em Esteio (RS). O encontro será na segunda-feira (27), na Casa da Ocergs, e incluirá um debate sobre o uso da tecnologia no agronegócio e cooperativismo. “O cooperativismo no mundo tem 200 anos, entretanto seu modelo que promove o desenvolvimento socioeconômico das comunidades já nasceu 4.0. Somos seculares, mas não há nada mais moderno que o cooperativismo de crédito no mundo”, sintetiza o vice-presidente.
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