Para a Liderança, crescer não é o bastante
Definitivamente, 2016 é um ano para ser esquecido na trajetória da Liderança, a maior empesa do setor de Higiene e Limpeza da região no país, de acordo com o ranking 500 MAIORES DO SUL. No exercício, a companhia de São José (SC) deve ter um aumento de receita de apenas 5% – bem abaixo do invejável índice de 25% ao ano conquistado por duas décadas. “Estamos vivendo um paradoxo. De um lado, a tristeza de interromper um ciclo de alto crescimento ininterrupto. De outro, a esperança de saber que, depois de superada a maior depressão que o país já viveu, estaremos prontos para uma grande e saudável retomada”, projeta Francisco Lopes de Aguiar (foto), diretor-presidente da companhia. Ao planejar o ano, Aguiar estimava que o faturamento fosse 18% maior em relação a 2015. Em 2016, os clientes da prestadora de serviços – incluindo a administração pública – reduziram o valor dos contratos.
Em um processo iniciado em 2014, a empresa segue com seu plano de reorganização interna, visando a aumentar a eficiência administrativa e operacional. A nova sede, por exemplo, permitirá centralizar algumas atividades e trazer ganhos de produtividade. Com isso, a Liderança espera voltar ao seu ritmo normal especialmente a partir do segundo semestre deste ano. “O Brasil tem muita pressa para se recolocar nos trilhos. Ao mesmo tempo, todos sabem que não será possível crescer sem a terceirização, pois se trata de um meio eficiente e barato de realizar serviços”, acredita o executivo. Desta vez, Aguiar avalia que a Liderança deverá ter uma receita 20% maior em 2017. Grande parte desse avanço, segundo ele, acontecerá no segundo semestre. “É preciso uma imediata reforma na legislação trabalhista, previdenciária, fiscal e, acima de tudo, moral, sob pena de ser destruída, definitivamente, a vontade do empresário de gerar empregos”, desabafa.
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