Mercado reage aos resultados das pesquisas eleitorais

No pregão que antecede a realização do primeiro turno das eleições presidenciais, o mercado reage aos resultados das pesquisas. Sondagens revelam fortalecimento de Jair Bolsonaro (PSL). Segundo o Datafolha, Bolsonaro subiu de 32% para 35% das intenções de voto no primeiro turno, enquanto Fernando Haddad (PT) foi de 21% para 22%. Em votos válidos, o candidato do PSL tem 39%, contra 25% do segundo colocado. Na simulação de segundo turno, Bolsonaro tem 44% dos votos e Haddad soma 43%, ou seja, um empate técnico.

Com isso, as ações de estatais e de bancos, mais sensíveis aos desdobramentos políticos, registram alta. Perto das 11 horas, o Ibovespa avançava 0,2%, aos 83.132 pontos, após chegar aos 83.805 pontos na máxima do dia (+1%). Ao meio-dia, o índice se encontrava estável (82.494 pontos). O giro financeiro ultrapassa R$ 2,7 bilhões. Petrobras PN (+1,8%), Petrobras ON (+1,5%), Banco do Brasil ON (+1,4%), Eletrobras ON (+2,5%) e Eletrobras PNB (+2,87) acumulam os maiores ganhos. Já Itaú PN soma valorização de 0,7% e Bradesco PN sobe 0,5%.

 A moeda norte-americana operava em queda de 0,9% pela manhã, cotada a R$ 3,8610 para venda, mantendo a tendência de baixa durante toda a semana. Por volta de 12h20, a divisa estadunidense valia R$ 3,8832, retração de 0,2%. O Banco Central segue com política de swaps tradicionais, sem anunciar leilões extraordinários de venda futura de dólar. O movimento tranquilo das moedas emergentes no exterior mesmo após a divulgação dos dados econômicos dos Estados Unidos contribuem para a melhora. A taxa de desemprego, por exemplo, registrou o menor nível desde dezembro de 1969. A geração de novas vagas foi de 134 mil.