Eis as 20 melhores pagadoras de dividendos em 2015
As ações da BR Properties (BRPR3) lideraram o ranking das maiores pagadoras de dividendos da Bovespa de 2015, segundo levantamento da consultoria Economática. O estudo usou como base no "dividend yield" (dividendo pago/preço da ação) calculado com base no dividendo total pago em 2015 sobre o preço de fechamento da ação em 2014 – sem considerar o ajuste por provento. O dividend yield da BR Properties ficou em 21,7% no ano passado. Ou seja, de cada R$ 100 aplicados no final de 2014, o acionista recebeu R$ 21,70 via dividendos ao longo do ano. Completam o "top 5" de 2015 os papéis da Cesp (CESP6), Fibria (FIBR3), Taesa (TAEE11) e Telefônica Brasil (VIVT4).
Os setores financeiro e elétrico brilharam na lista das melhores pagadoras de dividendos. Além de Cesp e Taesa, Transmissão Paulista (TRPL4) completa a lista do setor elétrico. Entre os bancos, figuram Banco do Brasil (BBAS3), Santander (SANB11), Itaúsa (ITSA4), Banrisul (BRSR6) e BTG Pactual (BBTG11). O ranking considera todas as ações da BM&FBovespa com volume financeiro diário superior a R$ 5 milhões.
Celson Placido, estrategista-chefe da XP Investimentos, sugere ao investidor que olhe se a companhia é bem gerida e se gera fluxo de caixa positivo, pois não adianta uma empresa se endividar para pagar dividendos, por exemplo. "Normalmente, boas pagadoras de dividendos são companhias que operam em setores que não precisam mais de grandes investimentos. Algumas delas tiveram pagamentos de dividendos por conta de venda de ativos, recebimento de valores não recorrentes, entre outros", analisa Placido. Para ele, o setor bancário, que se destacou no ranking, segue como uma boa aposta, junto com Ambev (ABEV3) e BM&FBovespa (BVMF3), grandes geradoras de caixas.
Os maiores e piores retornos do ranking
Entre as ações que entregaram os piores retornos do ranking, destaque para as ações da Bradespar (BRAP4, -61,3%), Banrisul (BRSR6, -54,6%) e Qualicorp (QUAL3, -43,4%). Do outro lado, os maiores retornos foram de Fibria (FIBR3, +71,4%), SulAmérica (SULA11, +51,7%) e Santander (SANB11, +28,4%). Segundo o estudo da Economática, o dividend yield no Brasil mostrou uma leve recuperação pelo segundo ano consecutivo, mas que foi influenciado pela queda dos preços das ações na BM&FBovespa. Confira, a seguir, o ranking completo.
Empresa | Ticker | Dividend Yield |
BR Properties | BRPR3 | 21,7% |
Cesp | CESP6 | 18,1% |
Fibria | FIBR3 | 11,9% |
Taesa | TAEE11 | 11,6% |
Telefônica Brasil | VIVT4 | 8,8% |
Banco do Brasil | BBAS3 | 8,6% |
Multiplus | MPLU3 | 8,3% |
BM&FBovespa | BVMF3 | 8,1% |
Santander | SANB11 | 7,7% |
CSN | CSNA3 | 7,5% |
Bradespar | BRAP4 | 7,2% |
SulAmérica | SULA11 | 7,1% |
Qualicorp | QUAL3 | 6,8% |
Banrisul | BRSR6 | 6,2% |
Itaúsa | ITSA4 | 5,9% |
Porto Seguro | PSSA3 | 5,7% |
Grendene | GRND3 | 5,6% |
Transmissão Paulista | TRPL4 | 5,4% |
Cetip | CTIP3 | 5,3% |
BTG Pactual | BBTG11 | 5,3% |
Veja mais notícias sobre Mercado de Capitais.
Comentários: