Você tem um plano B?

Pergunte a um amigo se ele já tem um “plano B” na profissão.  Posso garantir que ele dirá que não. Alguém pode ter ideias, desejos, mas não algo mais estruturado.  Isso é um erro.  O que chamamos de “plano B” é uma alternativa para o caso de sua prof...
Você tem um plano B?

Pergunte a um amigo se ele já tem um “plano B” na profissão.  Posso garantir que ele dirá que não. Alguém pode ter ideias, desejos, mas não algo mais estruturado.  Isso é um erro.  O que chamamos de “plano B” é uma alternativa para o caso de sua profissão principal falhar. Hoje, a volatilidade dos empregos é grande. Há algumas décadas, as pessoas ficavam até duas décadas no mesmo emprego. Hoje, esse prazo foi reduzido para cinco anos. Como sabemos, muitas empresas estão em crise e, por isso, sua vaga pode ser eliminada. E o que você fará?

É aí que entra o plano B. Enquanto não se recoloca no mercado, um profissional desempregado pode se ocupar com outra atividade e dela tirar alguma renda. Essa alternativa pode, inclusive, tornar-se um novo emprego. Foi o que aconteceu comigo. Há pouco mais de 30 anos, percebendo que as alternativas de crescimento na companhia onde trabalhava estavam se esgotando, desenvolvi um plano B: atuar como consultor. Fazia isso três vezes por semana, sendo duas à noite e uma aos sábados. Fui levando dessa forma durante cerca de um ano. O trabalho era estimulante e aos poucos, a receita foi aumentando. Quando a empresa lançou um Plano de Demissões Voluntárias (PDV) decidi transformar o plano B em plano A. Foi uma transição indolor e desejada, que, inclusive, aumentou meus rendimentos. 

O ponto principal dessa história foi o planejamento. Não ficar esperando uma situação ruim para pensar em alternativas, mas tê-las já como parte das estratégias de evolução. Analisar o mercado e encontrar uma função que possa desempenhar com competência e prazer. Muitos escolhem um hobby. É uma possibilidade, mas pode também ser algo derivado de sua profissão. É importante destacar que o plano B muitas vezes funciona como uma motivação, inclusive para a atividade principal. Para alguns, é uma válvula de escape. Para outros, um complemento de renda. Fundamental  é que o planejamento da carreira também possa contar com um plano B. 

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Quinta, 21 Novembro 2024

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