Maçã brasileira vai à China

Produtores de maçã do Rio Grande do Sul e Santa Catarina estão avaliando realizar Missão à China em outubro. O grupo conhecerá a cadeia produtiva da fruta no país, que é disparado o maior do mundo em maçã (38 milhões de toneladas) e em pera (17 milhõ...
Maçã brasileira vai à China

Produtores de maçã do Rio Grande do Sul e Santa Catarina estão avaliando realizar Missão à China em outubro. O grupo conhecerá a cadeia produtiva da fruta no país, que é disparado o maior do mundo em maçã (38 milhões de toneladas) e em pera (17 milhões de toneladas). Essa iniciativa resulta da grande preocupação com a entrada do produto chinês no Brasil, anunciada ano passado, e até agora adiada graças a objeções de ordem fitossanitária.

Diferentemente dos produtores de maçã argentinos e chilenos, que exportam para a China e consideram-na mercado consumidor importante de suas frutas, os brasileiros veem a China como ameaça. Eles temem a competitividade chinesa, expressa em preços mais baixos do produto colocado em São Paulo e em outros grandes centros consumidores. Pesa negativamente em sua avaliação o que ocorreu com a produção de alho catarinense, após a entrada do produto chinês...

Empresários e técnicos adquiriram noção panorâmica sobre a China e conheceram características da produção e do consumo de maçã no país, incluindo a localização das maiores áreas plantadas com a fruta, produtividades etc. em curso sobre a China, ministrado por mim em 22 de março em São Joaquim (SC). Fiz o mesmo em 22 de junho em Vacaria (RS). Ambos foram promovidos em conjunto pelas respectivas prefeituras municipais, associações de municípios, consórcios de desenvolvimento e as associações gaúcha e brasileira de produtores de maçã.

Após o curso, em debate sobre o que fazer, houve acordo sobre a importância de se conhecer "in loco" as áreas produtoras de maçã na China. Também seria importante visitar institutos de pesquisa, supermercados etc, a exemplo do que foi realizado pelo Polo de Excelência do Leite, de Minas Gerais, que enviou comitivas, em dois anos seguidos, para saber como funciona toda a cadeia produtiva láctea no país. 

Até o final de julho deverá estar definido o roteiro da viagem, que deverá durar duas semanas, e a inclusão ou não de visitas nas áreas de produção de uvas viníferas e de vinhos, na província de Ningxia Hui, no oeste da China.

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Quinta, 18 Abril 2024

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