Arrecadação federal atinge R$ 251 bilhões em janeiro
A arrecadação total das receitas federais fechou o mês de janeiro em R$ 251,7 bilhões, informou a Receita Federal do Brasil (RFB). O valor representa um aumento real de 1,1% em relação a janeiro de 2022, descontada a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em relação às receitas administradas pela Receita Federal, o valor arrecadado foi de R$ 235 bilhões, representando um acréscimo real de 2,1%. O Ministério da Fazenda anunciou que foi o melhor desempenho arrecadatório para o mês de janeiro desde 1995.
De acordo com a Receita, o aumento observado no mês de janeiro pode ser explicado, segundo a Receita, principalmente pelo crescimento dos recolhimentos de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), de 4,8% (R$ 57,9 bilhões), da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) e pelo comportamento das desonerações vigentes. Os principais fatores que, em conjunto, contribuíram para o resultado das Receitas Administradas pela RFB, foram o desempenho da arrecadação do imposto de renda retido na fonte-capital, incidente sobre aplicações financeiras, e que apresentou crescimento real de 58,4%, em função do aumento dos rendimentos dos fundos e aplicações de renda fixa; o desempenho da arrecadação da contribuição previdenciária, com crescimento real de 8,6% e do IRRF-Trabalho, com crescimento real de 13,3%, ambos decorrentes do aumento real da massa salarial.
Além disso, houve pagamentos atípicos de R$ 3 bilhões, decorrentes dos resultados apresentados por várias empresas ligadas ao setor de commodities de exploração mineral. A Receita informou ainda que, em janeiro, houve perda na arrecadação do PIS/Cofins sobre combustíveis no montante de R$ 3,7 bilhões e do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) de R$ 1,9 bilhão, na comparação com mesmo período do ano passado.
Com Agência Brasil
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