Como atenuar riscos para fornecedores

Falhas no processo podem incidir em problemas operacionais graves
Otimizar o fluxo de trabalho de gerenciamento de risco exige que as plataformas entre a sua empresa e seu fornecedor estejam integradas

Quem trabalha com fornecedores terceirizados entende que existe todo um ecossistema digital e empresarial para que essa relação funcione de forma eficiente e com baixos riscos. Um elemento crucial dessa relação é um fluxo de trabalho bem definido para o gerenciamento desses riscos com os fornecedores. Esse fluxo descreve o papel de cada organização ao lidar com crises, além de identificar as responsabilidades de cada indivíduo relacionado à mitigação de riscos.

Um programa de gerenciamento de risco ao fornecedor deve conter todos os protocolos, documentos, ferramentas, políticas e procedimentos que uma empresa usa para gerenciar riscos. É importante que as empresas definam as margens de tolerância em suas organizações e tenham bem definidos os tipos comuns de riscos ao fornecedor. Eles devem incluir os riscos estratégicos (ocorrem quando as decisões entre organização e fornecedor não estão alinhadas); reputação (quando as ações de um fornecedor podem afetar a imagem de uma organização); transacional (surge como consequência do não atendimento das expectativas do cliente de um produto ou serviço); operacional (a integração de terceiros aumenta a complexidade de uma operação, o que pode gerar falhas nos processos ou sistemas internos); conformidade (surge a partir da violação de leis ou regulamentos colocados em prática por órgãos de governo ou padrões de conformidade). Entender a atender cada um desses pontos é fundamental para que uma organização dentro de uma margem de segurança adequada e possa garantir com alto nível de confiança as suas atividades.

Com o entendimento completo dos processos organizacionais e da integração de cada um dos fornecedores, é preciso definir o nível de risco de cada um deles por meio de avaliações periódicas. Isso irá auxiliar não só na elaboração de planos e condutas, mas também a manter os mesmos atualizados. Os planos de contingência de riscos devem, obrigatoriamente, ser feitos de forma individualizada, pois nenhum fornecedor opera de maneira idêntica ao outro e falhas no processo podem incidir em problemas operacionais graves. Por fim, a auditoria dos planos e protocolos devem estar sob auditorias periódicas para que todos os ajustes necessários sejam feitos.

Otimizar o fluxo de trabalho de gerenciamento de risco exige que as plataformas entre a sua empresa e seu fornecedor estejam integradas, dessa forma é possível coletar dados valiosos que permitam fazer previsões e identificar falhar na cadeia de trabalho. Com todos os passos tomados, é possível reduzir os riscos a um mínimo aceitável, de modo que a cadeia produtiva possua um alto índice de segurança e previsibilidade.

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Sexta, 17 Mai 2024

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