Energia renovável permite economia de R$ 1 milhão para fábrica da Neodent desde 2019
A fábrica da Neodent em Curitiba entrou no Mercado Livre de Energia no ano passado, quando passou a utilizar energia produzida por Pequenas Centrais Hidrelétricas, e também de fontes de biomassa, eólica e solar. Desde então economizou R$ 1 milhão e reduziu o equivalente a 721 toneladas de CO2 produzido em seus processos.
Segundo o levantamento divulgado pela empresa, esses volumes equivalem ao plantio de 5.048 árvores ao longo de 30 anos em um projeto de reflorestamento. Os dados constam do "Certificado Comerc Sinerconsult de Energia Renovável", que é concedido às empresas que migraram para o mercado livre e passaram a consumir energia de fontes renováveis, colaborando para reduzir as emissões de gases poluentes na atmosfera.
O relatório foi criado a partir da 2ª Conferência de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, realizada no Rio de Janeiro (RIO-92). "Reduzir as emissões de gases é uma das metas de sustentabilidade da Neodent para os próximos anos. E esse relatório irá nos direcionar nas ações que temos em planejamento", revela Matthias Schupp, CEO da empresa líder nacional em implantes dentários. "Estamos constantemente explorando novas maneiras de sermos uma empresa mais sustentável, e encontramos no mercado livre essa possibilidade. Aliado a isso, temos o importante benefício de redução de custo e previsibilidade orçamentária, e ainda colaboramos para a preservação do meio ambiente", acrescenta.
Com mais de 6.870 consumidores e 324 comercializadores, o Mercado Livre de Energia vem crescendo no Brasil com a possibilidade de unir economia e sustentabilidade. Atualmente, 30% de toda a energia elétrica consumida vem desse formato. Os dados são da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), referentes ao ano passado. E grande parte dessa energia vem de fontes limpas. De acordo com estimativas da associação, 42% da geração de energia renovável é destinada ao mercado livre.
O mercado livre é um ambiente de negociação em que consumidores podem comprar energia de formas alternativas à concessionária local. Isso significa que o cliente pode escolher o seu fornecedor de energia e negociar preços, prazos e forma de distribuição. Esse formato representou, em média, uma economia de 34% nas contas dos consumidores em 2019, segundo a Abraceel.
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