Exportadoras remuneram melhor, são mais inovadoras e têm vida mais longa
Empresas que exportam contratam profissionais mais qualificados, remuneram melhor, são mais inovadoras e têm uma vida mais longa. A informação foi dada pela secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Tatiana Prazeres, na sexta-feira passada, durante a reunião da Câmara de Comércio Exterior da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc). Segundo ela, apenas 1% das empresas no Brasil atuam no comércio exterior e, para reverter esse quadro, o MDIC lança nesta segunda-feira (4) a Política Nacional da Cultura Exportadora.
Tatiana destacou que a reforma tributária deve beneficiar especialmente as exportações da indústria de transformação. "O Brasil ainda exporta tributos", observou. Segundo ela, a complexidade do sistema tributário brasileiro atual gera resíduos de impostos, especialmente nos produtos que envolvem mais etapas de produção. A estimativa é de que esses resíduos sejam da ordem de 5%, que serão absorvidos como ganhos de produtividade com a mudança no sistema tributário. De acordo com ela, uma dezena de estados brasileiros têm menos de 100 empresas exportadoras, ao contrário de Santa Catarina, que possui 2,6 mil indústrias. "A ideia é promover as oportunidades associadas às exportações", disse. Tatiana Prazeres observou que apenas 14% das empresas exportadoras têm composição acionária majoritariamente composta por mulheres. "No mercado interno, as mulheres lideram em maior proporção as empresas de pequeno e médio porte, aquelas que têm mais dificuldades para exportar", explicou.
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