O futuro do trabalho já está entre nós
As mudanças sobre as quais tanto se discute no mundo do trabalho já chegaram. Agora, o grande desafio é fazer com que as empresas se adaptem para aproveitar essa quebra de paradigmas. Para tanto, será preciso dar novo significado para seus propósitos para que continuem sendo atrativas para os funcionários. Esta foi a tese defendida pelo community manager e líder da WeWork, Lucas Costa, durante o BS Festival 2019, realizado na sexta-feira (16) e no sábado (17), em Porto Alegre. A WeWork Management é, hoje, a maior rede de coworking do mundo.
Conforme previsão da ONU, até 2050, 70% da população mundial estará morando nas cidades, de maneira verticalizada. “Assim, vamos passar 87% de nossas vidas em edifícios. É claro que isso muda, também, as relações de trabalho”, explicou. Para ele, os trabalhadores costumavam agir de maneiras diferentes no trabalho e na vida particular. Porém, isso está mudando e as esferas se misturando. E todas essas alterações estão sendo impulsionadas por três pilares principais: automação, inteligência artificial e cultura millennial.
Costa fez, ainda, uma análise da palavra “trabalho”, derivada do instrumento agrícola tripálio, que costumava ser utilizado como ferramenta de tortura. “O bem-estar não era visto como uma pauta para as empresas. Mas isso está mudando”, garantiu. Nesse mesmo sentido, afirmou, é outro conceito que guia os funcionários atualmente: ikigai, palavra japonesa que significa razão de viver. “Repensar e aperfeiçoar o que é visto como propósito das organizações gera colaboradores mais engajados e felizes, que, consequentemente, acabam produzindo mais e melhor”, sugeriu.
*Com reportagem de Eduarda Pereira
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