Casa China: o lugar onde se encontra tudo

O case a seguir faz parte do livro “Paraná – Grandes Marcas”, publicado pelo Instituto AMANHÃ. No fim dos anos 1990, um simpático garotinho vestido com trajes típicos chineses começou a surpreender os telespectadores das emissoras paranaenses. Ele ap...
Casa China: o lugar onde se encontra tudo

O case a seguir faz parte do livro “Paraná – Grandes Marcas”, publicado pelo Instituto AMANHÃ.


No fim dos anos 1990, um simpático garotinho vestido com trajes típicos chineses começou a surpreender os telespectadores das emissoras paranaenses. Ele aparecia na maioria dos intervalos comerciais, convidando o público a visitar uma loja de preço único, onde tudo custava apenas R$ 1,99. Essa loja era a Casa China, fundada por Akira e Marcelina Yamashita, que se transformou em uma das maiores redes de utilidades do Sul do Brasil.

Após o começo do Plano Real, em 1994, o Brasil vivia uma efervescência de consumo. Além da inflação debelada, a paridade forçada da moeda em relação ao dólar tornava a importação barata. Foi assim que pipocaram as lojas de preço único por todo o país.

O marco zero da Casa China foi dado em 1º de setembro de 1997, com a inauguração da primeira loja, na Praça Rui Barbosa, no centro de Curitiba – unidade em atividade até hoje. Mesmo com apenas uma unidade, o empresário Akira Yamashita, fundador da rede, pensava em um modelo de crescimento permanente. A partir desse pensamento, surgiu a ideia de investir em constantes inserções nos intervalos comerciais das emissoras de televisão de Curitiba – um investimento vultoso para uma empresa incipiente.

Apostando no público consumidor das classes C, D e E, a Casa China consolidou sua marca como uma loja onde as pessoas poderiam encontrar quase tudo o que precisavam a preços acessíveis. Com o passar dos anos, a empresa foi diversificando as marcas e os produtos que disponibilizava em suas lojas, qualificando ainda mais suas unidades.

A Casa China cultiva um plano de permanente expansão para atingir novos clientes e mercados consumidores. Com um centro de distribuição situado em Curitiba, possui 48 lojas espalhadas pelo Paraná e por Santa Catarina. Atualmente, a rede possui unidades em Florianópolis, Ponta Grossa, Joinville, Fazenda Rio Grande, Campo Largo, Jaraguá do Sul, Paranaguá, Almirante Tamandaré, Piraquara, São José dos Pinhais, Araucária, Itajaí, Colombo, Pinhais, Campina Grande do Sul – além de Curitiba, onde possui 17 lojas.

Conceito diferenciado
Quando as lojas de preço único começaram a se expandir pelo Brasil, muitos de seus produtos eram importados. Com a mudança do câmbio – que deixou de ser mantido artificialmente pelo governo em janeiro de 1999 – o comércio começou a mudar de perfil: as prateleiras começaram a ficar recheadas de produtos nacionais substituindo os importados.

A Casa China sempre buscou oferecer para os seus consumidores produtos variados a preços baixos, mas entendeu que apenas o preço baixo não seria o suficiente para o crescimento sustentável dos negócios. “Cada vez, o cliente espera ter mais opções, mais variedade, mas quer isso tudo com qualidade e com um atendimento próximo”, afirma Toshi Nomura, presidente do Conselho Gestor. Isso pode ser resumido na missão da empresa: superar as expectativas dos consumidores com variedades de produtos, excelente atendimento e preços competitivos.

Seguindo a tendência do mercado das lojas de preço único, a rede passou a comercializar produtos de grandes marcas como Tramontina, Tilibra, Disney, Estrela, Faber Castell, Plasvale, Plasútil, Vonder, Sanremo, Arthi, Foroni, Bic, Nadir Figueiredo e Wheaton. Essas marcas compõem os mais de 25 mil itens que fazem parte do catálogo da rede em variados segmentos, como utilidades domésticas, decoração, brinquedos, material escolar, ferramentas, bomboniere e petshop.

Ao mesmo tempo em que diversifica sua linha de produtos, a Casa China não esquece de seu maior ativo: o cliente. Reconhecida pelos preços baixos, a rede trabalha com promoções para oferecer bons negócios à clientela. Para isso, a credibilidade nos valores e números anunciados é essencial. “Nosso papel é oferecer boas oportunidades de negócios, e isso tem de ser a nossa verdade. O consumidor detesta ser enganado”, explica João Ribeiro, membro do Conselho Gestor.

Além das lojas físicas, a Casa China aposta também no e-commerce, com a Casa China Online. Com o mesmo catálogo disponibilizado fisicamente, a loja virtual envia para todo o Brasil e ainda oferece descontos exclusivos. Filiada à Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, a loja recebeu avaliação positiva de 100% dos consumidores, conforme a Ebit, serviço virtual que mede a reputação dos serviços de e-commerce. 

A Casa China também se preocupa em proporcionar aos seus colaboradores um ambiente agradável e acolhedor, dando perspectivas de crescimento profissional e servindo como um espaço onde as pessoas se sintam respeitadas e tenham orgulho de trabalhar.

Contando com o apoio de empresas especializadas para a contratação dos funcionários, a Casa China busca capacitar a equipe, valorizando e promovendo o crescimento dentro da própria rede, pelo uso de critérios que avaliam o desempenho dos colaboradores de cada setor. Os gestores têm papel essencial nesse processo para motivar as equipes a contribuir com a empresa.

Empresa de origem familiar, a Casa China é gerida hoje por um Conselho Gestor, formado por membros da família. Com o auxílio de consultorias e profissionais com experiência em outras redes varejistas, a empresa tem profissionalizado cada vez mais sua gestão de origem familiar. 

Mas, apesar dessa profissionalização, a Casa China segue com sua essência, privilegiando a família. A rede adquiriu o tamanho que tem hoje por meio da concessão da marca para filhos, irmãos e primos do fundador, também contando com o suporte e apoio oferecido pelas lojas já estabelecidas para as novas unidades. Dessa forma, a empresa consolida seu papel de trazer aos investidores o melhor retorno para os seus investimentos no negócio.

“Chininha”, o mascote
O simpático garotinho de olhos puxados que surgia nos comerciais da televisão paranaense vestido com trajes típicos chineses é o “Chininha”, mascote da empresa. Ele é o embaixador da marca no Paraná e em Santa Catarina, e sinaliza a presença da Casa China naquela cidade.

Um massivo investimento em propaganda nos intervalos comerciais das emissoras de rádio e televisão regionais até hoje é o motor da empresa. Entretanto, além desse investimento, também está presente nas redes sociais, fazendo ações com blogueiras regionais dos dois estados em que está presente e divulgando as marcas e promoções oferecidas nas unidades.

Além disso, a Casa China também prima por um atendimento próximo, que responda às necessidades dos clientes. Esse conceito se traduz no slogan “Na Casa China tem!”. Reformulada em 2011, a marca da Casa China, nas cores vermelha e amarela, foi sendo gradualmente levada às fachadas e instalações das lojas, sempre acompanhada do Chininha, o queridinho das crianças.

A única loja da Praça Rui Barbosa se transformou em uma ampla rede de utilidades. Mas o espírito segue o mesmo: garantir produtos de qualidade com preço justo, consolidando o papel de empresa responsável, transparente e inovadora. São valores cultivados e repassados aos funcionários. Cada vez mais, a Casa China quer ser a referência de preço baixo, bom atendimento e variedade para o consumidor do Sul.

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Quarta, 30 Outubro 2024

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