Klabin atinge receita líquida de quase R$ 20 bilhões

A Klabin obteve receita líquida total de R$ 5,2 bilhões no quarto trimestre, 17% acima no comparativo com o mesmo período do ano anterior, reflexo dos resultados em todos os negócios com crescimento de preços e volume de vendas. O lucro, por sua vez, caiu 28% no comparativo anual (veja alguns dos principais indicadores na tabela ao final desta reportagem).

O volume total de vendas entre outubro e dezembro de 2024, excluindo madeira, foi de 1 milhão de toneladas, 6% maior do que no igual período de 2023. Os negócios de papéis e embalagens são destaques de desempenho, beneficiados pelo ramp up dos volumes de produção e retomada mercadológica de operações de containerboard e reciclados, além da evolução do segmento de papelão ondulado pela melhora dos indicadores de consumo e da exposição favorável a segmentos resilientes. No acumulado do ano, a receita líquida foi de R$ 19,6 bilhões, uma alta de 9% comparado com 2023. No ano, o volume total de vendas (excluindo madeira) foi de 3,8 milhões toneladas, aumento de 6% em relação a 2023

O custo caixa total por tonelada e os investimentos encerraram 2024 dentro das projeções públicas que a companhia comunicou ao mercado ao longo do ano, ressaltando a previsibilidade do modelo de negócio da Klabin. Em 2024, os investimentos em compra de madeira em pé e expansão florestal totalizaram R$ 200 milhões, uma queda de 31% frente ao mesmo período de 2023, diante da aquisição de ativos florestais do Projeto Caetê. No ano, R$ 802 milhões foram destinados para projetos especiais, um aumento de 2% em relação a 2023, principalmente devido aos desembolsos com o Projeto Figueira.

O projeto de modernização da unidade de Monte Alegre no Paraná contou com desembolso de R$ 144 milhões em 2024. Os investimentos no projeto Puma II totalizaram R$ 365 milhões em 2024, redução de 76% versus 2023, pela entrada em operação do mesmo, confirmando assim o encerramento do investimento neste projeto. Em 3 de fevereiro, a Klabin anunciou ao mercado o recebimento da primeira parcela da antecipação da monetização de terras do projeto Caetê, no valor de R$ 800 milhões, marcando a conclusão do projeto Plateau.

O aporte da segunda parcela, no montante de R$ 1 bilhão, sujeito a eventuais ajustes nos termos dos acordos, segue previsto para o segundo trimestre deste ano. A Klabin é a sétima maior empresa da região e também a terceira maior do Paraná, de acordo com o ranking 500 MAIORES DO SUL, publicado pelo Grupo AMANHÃ com o apoio técnico da PwC Brasil (veja o ranking completo aqui e o anuário digital completo clicando neste link).