Grupo Lady&Lord prepara terceira marca de salões

Um dos líderes do mercado curitibano da beleza, o Grupo Lady&Lord está investindo R$ 1,5 milhão em um projeto de expansão que inclui o lançamento de uma terceira marca para um novo modelo de salões, mudanças estruturais nas unidades e o lançamento de...
Grupo Lady&Lord prepara terceira marca de salões

Um dos líderes do mercado curitibano da beleza, o Grupo Lady&Lord está investindo R$ 1,5 milhão em um projeto de expansão que inclui o lançamento de uma terceira marca para um novo modelo de salões, mudanças estruturais nas unidades e o lançamento de uma plataforma de ensino com metodologia inovadora. A nova marca ainda não foi anunciada. O grupo administra as marcas Lady&Lord, que deu origem ao negócio e batiza a rede de franquia com salões de beleza com multisserviços, e a Atelliê, usada por unidades de menor tamanho. Aos 36 anos de atividades, o grupo reúne 18 unidades franqueadas em cinco estados, além de um centro de formação em Curitiba.

Christopher Boff, 32 anos, diretor-geral do Grupo Lady&Lord, conta que o novo modelo de educação deve atender tanto os profissionais quanto os proprietários de salão. “Teremos produtos e serviços educacionais em formato presencial e em EAD. Estamos investindo numa plataforma própria para que os  módulos de ensino sejam feitos ao vivo, por exemplo, cobrindo demandas que mapeamos em várias  partes do país.” O projeto prevê a implantação de 100 polos de ensino, de Norte a Sul, num prazo máximo de 18 meses. A expansão da rede prevê ainda novas soluções de parceria: a conversão de bandeira, para o empresário que deseja migrar para a rede e necessita apenas de alguns módulos do negócio, e para aquele que deseja manter a própria bandeira, passando a fazer parte da rede pela adoção do modelo de gestão e de capacitação.

Para os consumidores, as novidades incluem a chegada de dois nomes destacados do mercado nacional, Beto Bravo e Riccardo Guerra (foto). “A vinda de Beto e Riccardo acrescenta qualidade técnico-profissional às áreas de atendimento e desenvolvimento de soluções para o universo de beleza, assim como traz visibilidade para o que vamos entregar ao nosso consumidor, aos profissionais e ao mercado em geral”, destaca  Boff. Os dois profissionais atuaram juntos por 19 anos nas áreas de maquiagem, cabelo e visagismo, incluindo uma sociedade no Palco Salon, em Curitiba. 

A ida de ambos para o Grupo Lady&Lord demarca uma nova fase nas respectivas carreiras. Além de alguns dias na bancada, Beto Bravo conduzirá junto da diretoria corporativa o novo projeto de excelência criativa e técnica de atendimento e o portfólio de negócios da companhia, cuja  estratégia de expansão visa formação de mão de obra especializada. Já Riccardo Guerra segue no atendimento aos clientes com coloração, corte e maquiagem para o dia a dia e festas.


A recuperação judicial no mercado agro

Um levantamento da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) mostrou que, nos últimos dois anos, os pedidos de recuperação judicial do produtor de soja pessoa física aumentaram entre 25% e 30%. Paralelamente, o Banco Central mostra que a inadimplência dos produtores com financiamentos não pagos há mais de 90 dias chegou a R$ 3,4 bilhões, ou 1,3% dos R$ 254 bilhões concedidos pelo sistema financeiro em 2018. Recente decisão do STJ proferida pelo ministro Marco Aurélio Belizze deferiu pedido de tutela provisória para que débitos contraídos por produtor rural antes de seu registro em junta comercial sejam incluídos em pedido de recuperação judicial. 

O cenário indica que o agronegócio vive uma de suas crises mais intensas, observa o advogado Alcides Wilhelm, sócio do escritório Wilhelm & Niels e especialista em recuperação judicial, recurso que tem sido admitido pela jurisprudência. É o caso de recente julgado do Tribunal de Justiça de São Paulo, decidindo não ser necessária a inscrição na Junta Comercial há pelo menos dois anos para que o empresário rural possa requerer a recuperação judicial. “Ele pode fazer prova do exercício da atividade rural por outro meio, que não a inscrição de seus atos constitutivos na junta comercial”, explica. A questão tem despertado controvérsia, baseada na interpretação dos dispositivos legais que regem a comprovação do exercício regular da atividade, destaca o advogado. A discussão envolve, ainda, a aplicação do art. 971 do Código Civil que faculta ao produtor rural tal registro, não significando, com isso, que este não exerça atividade empresarial regular. Assim, parte da jurisprudência passou a olhar o produtor rural como empresário de fato.

Apesar das divergências com o setor econômico – o especialista diz que bancos e tradings ameaçam dificultar o crédito para os produtores –, o plano de recuperação judicial alonga a dívida e dá fôlego ao caixa, sendo recomendável também para o agronegócio. Em regra, a negociação de deságio pode variar entre 20% e 50% da dívida, ou mais, renegociando prazos de pagamento e taxas de juros menores. Os produtores ganham um tempo para resolverem seus problemas de caixa (suspensão por 180 dias das execuções) mediante a apresentação aos credores de várias alternativas para pagamento. “A inadimplência dos produtores com financiamento não pagos há mais de 90 dias para nove atividades do setor rural somou R$ 3,4 bilhões ou 1,3% dos R$ 254 bilhões concedidos pelo sistema financeiro em 2018. Por isso, o tema deve continuar em debate e cada vez mais disseminado como um excelente instrumento gerencial e financeiro, proporcionando uma nova chance aos produtores rurais endividados”, contextualiza Wilhelm. 


E TEM MAIS...
Loox assina com a Braskem

A startup curitibana Loox Studios está no Ranking ‘100 Open Startups’ pelo segundo ano consecutivo. Ele destaca anualmente as startups mais atraentes para o mercado corporativo. A Loox constou no TOP 10 na categoria de Realidade Virtual e Realidade Aumentada. Cerca de 8,6 mil startups brasileiras se inscreveram. Os sócios da Loox, Rodrigo Schneider e Diego González, comemoram a premiação e o crescimento da chamada indústria 4.0 com mais projetos e novos contratos. O mais novo deles foi assinado para consultoria e desenvolvimento de plataformas, aplicativos e conteúdos de realidades estendidas com a Braskem, multinacional com participação expressiva na Petrobras e uma das maiores empresas de resinas termoplásticas das Américas. A expectativa da Loox é fechar o ano de 2019 com um faturamento de R$ 2,3 milhões.

Recrutando para TI
As administradoras paranaenses Christina Curcio e Janaina Lima criaram uma empresa de recrutamento exclusivo para a área da Tecnologia da Informação – mercado que deve crescer 10,5% no Brasil em 2019, embalado por processos de transformação digital, por movimentos de substituição de tecnologias e pela venda de PCs, tablets, smartphones, impressoras e outros dispositivos. A previsão é do IDC Brasil (International Data Corporation Pesquisa de Mercado e Consultoria). A Icon Talent oferece, segundo as sócias, uma metodologia de recrutamento e seleção ajustada aos critérios de busca das empresas de TI.  

Camisetas militantes
A coleção de camisetas “Sonhos Amazônicos” acaba de ser lançada pela empresa paranaense Moko, em prol do Instituto Mamirauá, que fica na Amazônia. São quatro estampas motivadas pela vida de jovens que estudam no Centro Vocacional Tecnológico (CVT). “Nosso objetivo é conectar a moda com projetos sociais”, conta Fernando Kuwahara, fundador da grife. As estampas trazem plantas, grafismos indígenas e o rosto de jovens.  As camisetas são confeccionadas com algodão 100% certificado e a técnica de estampa digital é mais limpa por gerar menos resíduos do que a serigrafia tradicional. A tag é feita em papel reciclado e a camiseta é armazenada em um tubo que pode ser reutilizável para guardar lápis, canetas e objetos em geral. Cada camiseta tem o custo de R$ 69, com todo o lucro revertido para a Mamirauá. Vendas pelo site: https://www.moko.com.br ou na loja física do Shopping Estação, em Curitiba (PR).

Refugiados no shopping Mueller
O Shopping Mueller – o mais tradicional de Curitiba – abriu novas vagas exclusivas para venezuelanos que chegaram a Curitiba pela Operação Acolhida, realizada pelo Governo Federal com apoio da Organização das Nações Unidas (ONU) e organizações da sociedade civil. A diretoria do shopping acredita que, além de colaborar para reduzir a angústia dos refugiados, as contratações enriquecem culturalmente a equipe, diz a superintendente Daniela Baruch. A seleção teve o apoio da Cáritas Paraná. Em novembro do ano passado, já haviam sido contratados venezuelanos para vagas de ajudante de serviços gerais e atendimento. Os trabalhadores também recebem aulas de português para conquistar a certificação de escolaridade brasileira. 


AGENDA BUSINESS
21 de setembro

O Desafio Sindirepa de Startups, organizado pelo Sindicato das Empresas de Reparação de Veículos do Paraná (Sindirepa-PR), vai reunir empresas inovadoras que buscam colaborar para o desenvolvimento do setor de reparação automotiva. O evento será no Campus da Indústria - Fiep. Estão sendo selecionadas 15 startups para apresentar seus projetos. Eles serão avaliados por uma banca formada por associados e especialistas que atuam no segmento de reparação automotiva, levando em consideração os serviços e produtos oferecidos. Cinco startups serão escolhidas e poderão fazer “matchmaking” – unindo-se à parceiros para desenvolvimento interno de entidades e organizações.  Além da batalha, o evento terá palestras e exposições sobre a importância da inovação nesse segmento

Em setembro
A marca curitibana Maria Chica Bijuterias e Acessórios está estimulando o reaproveitamento de peças e difundindo o conceito de moda sustentável e consciente. Durante o mês de setembro, diversos itens estão disponíveis para troca no Armário Reuse instalado na loja da Maria Chica no Bacacheri, em Curitiba (Avenida Prefeito Erasto Gaertner, 404). Com dez lojas em Curitiba, Almirante Tamandaré, Quatro Barras, Colombo e em Campina Grande do Sul, a Maria Chica Bijuterias e Acessórios nasceu com a proposta de oferecer produtos e acessórios para promover a autoestima das mulheres, seguindo as tendências da moda a preços atrativos. A primeira loja foi aberta em 2008 no Champagnat, em Curitiba. Além da Maria Chica Bijuterias e Acessórios, a rede tem produtos para o público infantil, com a Maria Chiquinha, e masculino, com a linha Sr. Chico. 

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Terça, 07 Mai 2024

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