Estaleiro Rio Grande recebe três navios para reparos
O Estaleiro Rio Grande, do Grupo Ecovix, recebeu três novos navios chegaram ao dique do empreendimento para a realização de reparos. As embarcações permanecerão no local por cerca de 20 dias para serviços de docagem, tratamento, pintura, mecânica e caldeiraria. Cerca de 150 empregos serão gerados em Rio Grande com os trabalhos, com a contratação de mão de obra local, além da movimentação da rede hoteleira e de alimentação com a chegada de especialistas das embarcações, vindos de outras regiões do país ou do exterior. Os serviços serão feitos em parceria com a DockBrasil, que já atuou com a Ecovix em outros reparos no Estaleiro. Os navios que chegaram ao local são o argentino Cabo Pilar, petroleiro da Antares Naviera, e dois navios pesqueiros: o chinês LQVY 279, da Quing Dao Yang Ocean Fishery, e o espanhol Jose Antonio Nores, do Grupo Nores.
O Grupo Ecovix quitou créditos com 130 companhias da classe IV, formada por microempresas e empresas de pequeno porte em seu processo de recuperação judicial. No dia 8 de março, a 2ª Vara Cível de Rio Grande homologou o aditivo ao plano de recuperação judicial da companhia, aprovado em 23 de janeiro. "São importantes marcos para a implementação de nosso plano de negócios, dentro do nosso compromisso com o desenvolvimento da região Sul. Temos realizado atividades de reparo naval, portuárias e estamos confiantes na retomada gradativa da construção naval", enfatiza o diretor-geral da Ecovix, Robson Passos.
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Brasil já foi um dos maiores construtores de Navios do Mundo. Também tivemos uma das maiores Cia. de Navegação Lloyd Brasileiro, entre outras nacionais. Áureos tempos de glória, onde a nossa indústria Naval triunfava, tanto na construção de navios e outros meios navegáveis, como também nos serviços de reparos, Docagem, etc. A falta de incentivo a navegação nacional dos últimos governos, fez com que praticamente toda a navegação nacional fosse extinta. Com recursos nacionais, alguns Navios foram construídos em Estaleiros na China, agonizando ainda mais a situação financeira de nossos Estaleiros. Grande parte das mercadorias que são movimentadas por Todos os Navios no Mundo, partem ou chegam no Brasil através de importações/Exportações. Por questões estratégicas, o País que não tem como transportar seus produtos, fica dependendo de Armadores estrangeiros, compromete a sua própria economia. No passado foi falado em um joint venture entre o Brasil e a China para manter uma Cia. de navegação para o transporte de soja, proposta que nunca saiu do papel.