De Brusque para (todo) o Brasil
Em 2021, a Havan vai seguir plantando lojas pelo Brasil", promete Luciano Hang, fundador e presidente do grupo catarinense de varejo que estreia em 500 MAIORES DO SUL nesta edição. A sétima maior empresa de Santa Catarina tem planos arrojados. De acordo com Hang, a projeção é que sejam construídas 20 novas megalojas, com investimento total de R$ 400 milhões.
Hoje, a rede tem 155 unidades desse porte em 17 estados. "Até 2022, os planos são de levar a Havan para todos os estados brasileiros. Neste momento, vamos priorizar as cidades onde ainda não há uma megaloja, mas também há locais onde já há necessidade um novo empreendimento", revela o empresário. Em 2020, a companhia sediada em Brusque aportou R$ 240 milhões ao inaugurar 12 lojas e investiu mais R$ 150 milhões na ampliação e automação de um Centro de Distribuição localizado em Barra Velha (SC).
Para dar conta do planejamento, a Havan aposta suas fichas no mercado de capitais. A companhia almejou abrir capital ao longo de 2020, mas a pandemia do novo coronavírus, que azedou o humor dos investidores nacionais e internacionais, fez com que a estreia fosse postergada. "A empresa pretende retomar a abertura de capital quando divulgarmos os resultados do segundo trimestre de 2021. Mas isso pode mudar. Vai depender do comportamento do mercado", avisa Hang. É comum que os anúncios trimestrais de companhias abertas sejam feitos até dois meses depois de terminado o período, ou seja, o IPO tem chance de ser lançado a partir de agosto.
Além de fomentar a expansão da rede, os recursos também serão direcionados para a jornada digital. O Havan Labs, em Brusque, fará com que a inovação seja o fio condutor dos negócios, pois desenvolverá todas as soluções tecnológicas da empresa. Entre os projetos estão o Super App Havan e o aperfeiçoamento do Ship From Store, processo de atendimento que transforma a loja f ísica em um ponto de distribuição utilizando o estoque local para atender pedidos on-line. O grupo também fará melhorias dos processos logísticos. Afinal, a presença física passou a ser um detalhe depois da maior crise sanitária do século.
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