Catarina Capital aposta em gestão especializada de ações de tecnologia

Sediada em Florianópolis, gestora se destaca pelo crescimento de patrimônio sob gestão e alta rentabilidade em 2021
“Viemos de uma escola diferente, fora da Faria Lima e do Leblon, o que nos permite ter uma combinação de elementos única”, destaca Thiago Lobão, CEO da Catarina Capital

Uma gestora especializada em investimentos em tecnologia, desde a garagem até Wall Street, ou da Ilha do Silício até o Vale do Silício. É dessa maneira que a Catarina Capital, fundada em Florianópolis, em 2020, se posiciona. Pioneira no Brasil ao conciliar técnicas de Venture Capital para selecionar investimentos em ações de tecnologia em bolsas globais, a Catarina Capital foi uma das casas com maior crescimento de patrimônio líquido em 2021 e obteve, com o Fundo de Ações "Newton Tech", o melhor resultado de gestão ativa para ações globais de tecnologia para investidores brasileiros também no ano passado.

A gestora foi fundada por Thiago Lobão e José Augusto Albino, empreendedores com larga experiência em Venture Capital no Brasil, ex-sócios de casas tradicionais como SP Ventures e CRP, respectivamente. O conjunto de sócios da gestora inclui nomes conhecidos no mercado financeiro tradicional, como Alexandre Constantini (ex-VP Morgan Staley) e Natan Epstein (ex-JP Morgan e Aqva), além de referências no mercado catarinense como Adonay Freitas, Raul Daitx e Renata Buss (responsáveis pela operação da Cventures, principal Corporate Venture catarinense).

Composta por um time total de 25 profissionais, que reúne experiências diversas em empresas de venture capital, gestoras, family office e bancos internacionais, além de órgãos de fomento à inovação, a equipe se beneficia da forte atividade tecnológica de Santa Catarina, especialmente em Florianópolis. A região é o epicentro econômico na inovação latino-americana, com mais de 4 mil startups ativas. Neste ecossistema, a gestora atua em três frentes de gestão de investimentos Public Equities (Fundos de Ações), Advisory (foco em transações pré-IPO) e Venture Capital (Fundos de Participação). A gestora tem obtido grande reconhecimento de mercado diante dos resultados expressivos de seu fundo de ações focado em empresas globais de base tecnológica: o Newton Tech Fund.Em seu primeiro ano, o fundo registrou ganhos de 20%, quase 40 pontos percentuais acima do Ibovespa em 2021, passando a ser distribuído ao mercado em plataformas como BTG Pactual (on demand), ModalMais, XP (Wealth Services) e Warren.

O portfólio Newton Tech concentra empresas listadas na Nasdaq e NYSE, com possível exposição também a ativos na B3. O fundo prioriza ativos com market cap mínimo de US$ 5 bilhões, líderes em tecnologia e expoentes em segmentos que transformam a vida das pessoas e dos negócios, como semicondutores, dispositivos, infra em nuvem, segurança cibernética, saas, e-commerces/marketplaces, fintechs, mobilidade, redes sociais, streaming e games. Com atuais R$ 200 milhões sob gestão, a estimativa é chegar a R$ 2 bilhões nos próximos três anos.

"Viemos de uma escola diferente, fora da Faria Lima e do Leblon, o que nos permite ter uma combinação de elementos única, com uma nova geração de profissionais que busca revolucionar o mercado financeiro e investir em tecnologia para além das startups. Hoje, o setor faz parte da vida de todos e, por isso, ter esses ativos é essencial para trazer maior diversificação à carteira. Mas selecionar e avaliar essas empresas requer muito conhecimento técnico, e nos destacamos por essa expertise", explica Thiago Lobão, CEO da Catarina Capital.

"Nosso método, que é chancelado por professores da Universidade de Stanford, inclui fundamentos que vão além das ferramentas tradicionais de Equity Research.Adicionamos a avaliação tecnológica e de pessoas na análise, como meritocracia, rotação de profissionais, ambiente de trabalho, semelhante ao processo em Venture Capital. Consideramos 48 fundamentos distintos e a escolha das melhores empresas é balanceada com critérios qualitativos e quantitativos, além de outros instrumentos matemáticos", complementa Lobão.

A Catarina Capital também atua em gestão de patrimônio, com o braço dedicado a Tech Wealth, um serviço de estruturação e operação de fundos exclusivos dedicados à gestão de investimentos diversificados em tecnologia. Na frente de Venture Capital, o Fundo Primus I é dedicado essencialmente para empresas de base tecnológica na região Sul do Brasil e em estágio inicial de crescimento. Em parceria com a Fundação Certi, maior instituição de P&D do Brasil, o fundo investe em 15 empresas.

A gestora também oferece o Programa Secundus, que facilita a compra e venda de ações de empresas de tecnologia ainda não-listadas em Bolsa (mercado secundário).A iniciativa é focada principalmente em negociações de operações em estágio mais maduro de desenvolvimento e pré-IPO, possibilitando aos investidores a alocação em empresas já validadas pelo mercado, em menor nível de risco do que em operações típicas em estágio inicial de crescimento.

Para 2022, a Catarina Capital projeta forte crescimento em todas as suas áreas de negócio, mantendo o destaque obtido em 2021 como uma das gestoras com maior crescimento percentual em patrimônio sob gestão ao longo do ano. "Nosso propósito é desenvolver produtos financeiros de alocação de recursos em tecnologia para todos os investidores brasileiros, destacando Santa Catarina como uma verdadeira "Califórnia brasileira", um novo eixo de negócios no mercado de capitais, especializado em oportunidades de altíssimo valor agregado.", destaca Lobão.

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Sábado, 20 Abril 2024

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