Brivia inaugura sede no Instituto Caldeira
Um dos principais players de transformação digital do país irá inaugurar sua sede no Instituto Caldeira. Com origem no Rio Grande do Sul, totalizando nove operações no país e uma no exterior, a Brivia deve fechar o ano com mais de R$ 200 milhões em receita e 450 colaboradores. O objetivo com o novo escritório é reforçar conexão com o ecossistema de inovação, convivendo com negócios tradicionais que estão se reinventando, startups e talentos. A abertura do espaço ocorreu na quinta-feira (14).
De acordo com o CEO da creative smartech — posicionamento adotado pela companhia no início do ano —, Marcio Coelho, a escolha da localização do novo escritório em Porto Alegre se baseia em um propósito claro. "A Brivia está onde as coisas estão acontecendo. O Caldeira tem a missão de desenvolver a nova economia. E nós queremos fazer parte disso e contribuir com esse movimento de transformar a capital gaúcha e o Estado em um polo de desenvolvimento, inovação e tecnologia. Vamos levar para lá, também, o que está pulsando aqui", destaca.
Adepta da cultura nômade desde muito antes da Covid-19, com colaboradores espalhados hoje por 18 estados e três países, a Brivia estabeleceu uma série de processos para garantir a maturidade e a eficiência do trabalho remoto. Porém, segundo o Chief Operating Officer (COO) Fernando Silveira, essa crença não anula a relevância do modelo presencial.
"Conseguimos fazer tudo remotamente. Mas ter a oportunidade de, em alguns momentos, nos encontrarmos fisicamente é fundamental. E por vários motivos: fortalecimento de cultura, aproximação com os times, estímulo à empatia e promoção de um ambiente mais colaborativo. Entramos na pandemia com 150 colaboradores e, agora, somos mais de 400. Então, é um desafio grande", conta Silveira.
Os escritórios da empresa — que completou 15 anos e se consolidou como um dos principais grupos de comunicação do Brasil — são chamados de B.A.S.E. É a sigla para Brivia's Advanced System of Engajament (na tradução, Sistema Avançado de Engajamento da Brivia). A partir desse referencial, há sedes mais compactas e outras mais robustas, como será o caso da operação no Caldeira.
"Essa base será completa, buscando posicionar, interagir e suportar o time. Projetamos que cada sede tenha capacidade de suportar em torno de 30% da equipe local. São espaços dinâmicos, sem mesas fixas. As pessoas não estarão lá o tempo inteiro. Queremos que ela seja utilizada para atividades que vão além da execução do próprio trabalho, incluindo momentos de integração, trocas de ideias e eventos. A convivência tem um poder insubstituível", explica Silveira.
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