Senado absolve Trump em julgamento de impeachment

Donald Trump se tornou nesta quarta-feira (5) o terceiro presidente dos Estados Unidos a ser absolvido pelo Senado em um processo de impeachment aprovado pela Câmara
Senado absolve Trump em julgamento de impeachment

Donald Trump se tornou nesta quarta-feira (5) o terceiro presidente dos Estados Unidos a ser absolvido pelo Senado em um processo de impeachment aprovado pela Câmara. Desta forma, ele não será afastado da presidência. Porém, ele é o primeiro passar por isso enquanto tenta se reeleger ao cargo. Trump era acusado de abuso de poder e obstrução ao Congresso e foi absolvido pelos votos de 52 senadores na primeira acusação (contra 48) e por 53 votos (contra 47) na segunda. Para que fosse condenado, ele teria que ser considerado culpado por pelo menos dois terços dos senadores (67 dos 100). Desde que o processo foi anunciado o Partido Republicano, que ocupa a maioria do Senado, com 53 membros, afirmava que votaria para que ele não fosse condenado.

Até hoje, apenas dois presidentes já tinham sofrido impeachment na história dos Estados Unidos, mas Trump é o primeiro a passar pelo processo enquanto tenta se reeleger ao cargo. Antes dele, Andrew Johnson e Bill Clinton tiveram seus processos de impeachment aprovados pela Câmara, mas ambos não perderam o posto. Assim como Trump, eles continuaram no cargo enquanto aguardavam o julgamento no Senado. Richard Nixon estava prestes a enfrentar um processo também, mas renunciou antes que a Câmara pudesse realizar a votação.

A primeira tentativa de impeachment contra Andrew Johnson – por tentar afastar seu Secretário da Guerra, Edwin M. Stanton, sem consentimento do Congresso – aconteceu em 1867, mas não foi aprovada, e a segunda, que conseguiu os votos necessários, aconteceu um ano depois. Já Bill Clinton foi acusado por perjúrio e obstrução de justiça, ligados ao relacionamento com a estagiária da Casa Branca Monica Lewinsky. Ele foi condenado pela Câmara em 1998, mas inocentado pelo Senado em 1999. No caso de Nixon, ele enfrentaria acusações de obstrução da justiça, abuso de poder e desrespeito ao Congresso durante o escândalo Watergate. Mas, em 9 de agosto de 1974, antes que a Câmara pudesse votar seu impeachment, ele renunciou.

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Sexta, 29 Março 2024

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