Guayaquil: China “más cercana”
Guayaquil, no Equador, sediará, de 30 de novembro a 2 de dezembro, a 15ª Cumbre Empresarial China-Latinoamerica e Caribe (Celac), o maior evento comercial em língua espanhola com empresas chinesas. Uma oportunidade e tanto para empresas brasileiras que desejam vender seus produtos na China, mas não se animam a ir até lá pelos custos e pela dificuldade atual de entrar e se movimentar no país.
A Cumbre Empresarial China-LAC surgiu por iniciativa chinesa, via seu Conselho para Promoção do Comércio Internacional (Ccpit, da sigla em inglês). O encontro integra o Fórum dos países da região com a China, e já ocorreu no Chile, México, Colômbia, Costa Rica, Peru, Uruguai e Panamá. Apesar do lançamento oficial do evento ter ocorrido dia 17 de agosto, em Beijing, na sede central do poderoso Ccpit, e com a participação do embaixador equatoriano, seu site permanece em 2021 – nele consta somente a 14ª edição, em Chongqing. E a notícia do lançamento informa apenas que o evento acontecerá "em meados de dezembro", sem indicar onde se inscrever para participar.
Além da compra e venda de produtos que promete ser intensa, haverá também seminários sobre infraestrutura, cooperação financeira, inovação tecnológica, economia digital e, com certeza, a Iniciativa Cinturão e Rota. Deverá acontecer também a assinatura do Tratado de Livre Comércio, considerado pelos equatorianos fator decisivo para multiplicar muitas vezes os US$ 2,3 bilhões da balança comercial com a China, a exemplo do que ocorreu recentemente com o Peru.
Há muita expectativa dos produtores de cacau, pitaia, abacaxi, banana, manga e camarões em aumentar as vendas do Equador para a China, hoje vista como mercado consumidor maior do que o norte-americano. No ano passado, o comércio dos países latino-americanos e caribenhos com a China resultou em um total de US$ 452 bilhões. Voltaremos a esse assunto assim que divulgarem a programação e sobre inscrições e estandes.
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