Dólar comercial volta a ser vendido acima de R$ 5,10

Bolsa de valores cai 5,5% em mais um dia tenso

Depois de três dias de alívio nos pregões globais, o mercado financeiro voltou a ter um dia de nervosismo. O dólar, que na quinta-feira (26) tinha fechado abaixo de R$ 5, subiu e voltou a ser vendido acima de R$ 5,10. A moeda norte-americana encerrou o dia vendido a R$ 5,107, com alta de 2,2%. Por volta das 16h30, a cotação estava em R$ 5,05, mas subiu nos minutos finais de negociação. A divisa acumula alta de 27,2% neste ano.

Diferentemente dos últimos dias, o Banco Central (BC) voltou a intervir no mercado. A autoridade monetária vendeu US$ 1,02 bilhão das reservas internacionais, em dois leilões. A bolsa de valores caiu e voltou a se aproximar dos 70 mil pontos. O índice Ibovespa, da B3, a Bolsa de Valores brasileira, fechou esta sexta-feira (27) aos 73.429 pontos, com queda de 5,51%. O índice operou em baixa durante todo o dia.

Estados Unidos
Nos Estados Unidos, a bolsa teve um dia de realização de lucros, quando os investidores vendem ações para embolsar ganhos, após três dias seguidos de alta. O índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, caiu 4%, mesmo com a aprovação, pelo Congresso norte-americano, de um pacote de estímulos de US$ 2,2 trilhões para reativar a maior economia do planeta. Paralelamente, o Federal Reserve, Banco Central norte-americano, está comprando indefinidamente dívidas corporativas e emprestando recursos diretamente a empresas pelo tempo necessário. Ontem, os países do G20, grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo, inclusive o Brasil, comprometeram-se a injetar US$ 5 trilhões na economia global.

Petróleo
A intensificação da guerra de preços do petróleo entre Arábia Saudita e Rússia, que tinha dado uma trégua nos últimos dias, voltou a pressionar o mercado. Os dois países estão aumentando a produção de barris, o que tem provocado uma redução na cotação do produto. O barril do tipo Brent voltou a cair. Por volta das 18h, a cotação estava em US$ 25,10, com recuo de 4,7%. As ações da Petrobras, as mais negociadas na bolsa, despencaram. Os papéis ordinários (com direito a voto em assembleia de acionistas) caíram 10,7% nesta sexta. Os papéis preferenciais (com preferência na distribuição de dividendos) recuaram 7,5%.

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Sexta, 29 Março 2024

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