Banrisul: Piratini alerta para “versões falsas”
Diante de pedidos para que o governo do Rio Grande do Sul explicasse a operação de venda de ações do Banrisul, o Piratini publicou uma nota oficial nesta quinta-feira (3). As duas operações somaram R$ 537,4 milhões – R$ 484,9 milhões na negociação de 26 milhões de ações preferenciais, em 10 de abril, e R$ 52,2 milhões na sexta-feira passada. “Ao contrário de versões infundadas da oposição e de setores diretamente interessados, a decisão de venda das ações do Banrisul, em suas últimas duas operações (dias 10 e 27 de abril), foi transparente e bem-sucedida. As ofertas públicas cumpriram absolutamente todas as regras da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e da legislação aplicável”, explica o documento.
“O valor de adquirência ficou bem acima do que previam alguns analistas, superando, inclusive, o valor do patrimônio líquido. O resultado preserva o interesse público do estado do Rio Grande do Sul e consolida a posição do banco no mercado, devido à solidez de seus resultados. Cumpre, ainda, a decisão do governo de não vender as ações do banco a qualquer preço”, destaca o Piratini. “É inverídica a informação de que apenas um comprador ‘levou 70% das ações ofertadas’. Mais de 350 investidores, aí incluídas inúmeras pessoas físicas, adquiriram ações no dia do leilão, o que comprova a absoluta lisura e transparência do processo”, se posiciona o governo.
“Assim como foi feito até aqui, o governo do Estado continuará observando todas as regras técnicas e fornecendo todas as informações necessárias aos órgãos de controle. É preciso alertar a população de que interesses políticos e financeiros eventualmente contrariados tentam criar versões falsas sobre este assunto. O governo continuará buscando o equilíbrio financeiro do Estado e preservando, como acionista majoritário, o papel econômico-social exercido pelo Banrisul”, finaliza o documento.
O Ministério Público de Contas (MPC) enviou ofício à direção do banco solicitando esclarecimentos. O procurador-geral avalia o mesmo pedido a ser feito ao governo, que responde pela gestão e decisão de venda. Dando prazo de cinco dias, o procurador-geral, Geraldo Da Camino solicitou informações, estudos e avaliações sobre os valores das operações.
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