Programa prevê investimento de R$ 369 milhões em infraestrutura elétrica no meio rural
A quinta fase do programa Energia Forte no Campo foi lançada na quarta-feira (3). A iniciativa prevê investimento total de R$ 369,5 milhões em projetos de infraestrutura elétrica no meio rural, sendo R$ 71,3 milhões oriundos de repasses do governo do estado. O objetivo é qualificar as redes de distribuição, mediante investimentos em obras de melhoria. A nova etapa do programa aumenta a contrapartida financeira do governo de 20% para 35% do valor total de cada projeto. Além da destinação de recursos para transformação de redes monofásicas em trifásicas (mais potentes), o programa contemplará investimentos em subestações.
"Não existe sala de ordenha robotizada ligada a rede monofásica. Quando se fala em irrigação, também temos de ter motores fortes, trifásicos. Da mesma forma, aviários. Então, essa é a grande alteração apoiada pelo programa. Também teremos condições de melhorar a retaguarda, ou seja, investir em subestações para atender essa demanda ampliada no meio rural", explicou o presidente da Federação das Cooperativas de Energia do RS (Fecoergs) e da Certel, Erineo Henneman, que atua como conselheiro do Sistema Ocergs.
Desde a sua criação, em 2020, o Energia Forte no Campo já beneficiou 123 municípios, qualificou 973 quilômetros de redes e contemplou 345 projetos, atendendo mais de 12,4 mil unidades consumidoras em diferentes regiões do estado. O setor energético de infraestrutura do Rio Grande do Sul conta com 25 cooperativas, sendo 15 de distribuição de energia e 10 ligadas a outros negócios, como geração. Com 72 sedes municipais, as cooperativas de distribuição de energia atuam na zona rural de 369 municípios gaúchos, alcançando 75% do estado e beneficiando diretamente mais de 1 milhão de gaúchos.
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