Pavimentação de rodovias cresceu 23% em 15 anos
Nos últimos 15 anos, a extensão de rodovias pavimentadas no Brasil aumentou 23,2%. Enquanto em 2001, o país tinha 170,9 mil quilômetros com pavimento (9,8% do total), em 2015, esse número chegou a 210,6 mil quilômetros (12,2% do total). Os dados estão no Anuário CNT do Transporte, lançado nesta segunda-feira (30). O documento disponibiliza os principais dados sobre o transporte rodoviário, ferroviário, aquaviário e aeroviário no Brasil, tanto na área de cargas quanto na de passageiros.
“O crescimento foi somente de 39,7 mil quilômetros [km], para um tipo de transporte que corresponde a mais de 60% das movimentações de carga e a mais de 90% dos deslocamentos de passageiros. O investimento em infraestrutura foi baixo, e a frota de veículos aumentou 184,2% no período”, informa o documento da CNT.
De acordo com o anuário, os estados com maior malha pavimentada em 2015 são Minas Gerais (25.823,9 km); São Paulo (24.976,6 km); Paraná (19.574,1 km); Bahia (15.910,7 km) e Goiás (12.760,6 km). Já aqueles que têm menor malha pavimentada são Amazonas (2.157,0 km); Acre (1.498,2 km); Roraima (1.462,8 km); Distrito Federal (908,0 km) e Amapá (528,1 km).
A movimentação de cargas por meio de ferrovias cresceu 39,2% entre 2006 e 2015, segundo o anuário da CNT. Enquanto em 2006 foram transportados 238,3 bilhões de toneladas por quilômetro útil (TKU) pelas ferrovias brasileiras, no ano passado, esse número ficou em 331,7 bilhões de TKU. Quanto ao transporte aquaviário, o anuário informa que a movimentação passou de 840,3 milhões de toneladas de carga em 2010 para 1 bilhão de toneladas transportadas em 2015, o que representa aumento de 20% no período.
De 2004 a 2014, o número total de passageiros que viajaram de avião passou de 41,2 milhões para 117,2 milhões, um aumento de 184,3%. No entanto, nos últimos anos, foi registrada uma queda na movimentação do transporte aéreo no país, o que pode ser creditado à crise na economia, segundo a CNT. De 2012 para 2014, o número de voos realizados no transporte doméstico passou de 990,8 mil para 942, uma queda de 4,9%.
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