Parceria inteligente: nova era do CRM combina tecnologia e humanidade

Para Fausto Reichert, da PipeRun, o software vira uma ilha cara e subutilizada se não houver processo, disciplina e gente preparada

Em um cenário no qual a automação avança em ritmo acelerado, a proximidade humana ressurge como diferencial competitivo. Para Fausto Reichert, cofundador da PipeRun, a chave está na chamada parceria inteligente: o equilíbrio entre tecnologia eficiente e sensibilidade humana na operação de vendas. "Durante anos, a promessa da tecnologia foi 'fazer por nós'. Agora, a missão é 'fazer conosco'", defende o executivo.

A reflexão nasce da experiência prática com empresas que atuam com receita recorrente (MRR) e enfrentam desafios cada vez mais complexos. Com custos de aquisição (CAC) em alta e taxas de retenção pressionadas, cresce a urgência por previsibilidade, margem e eficiência operacional.

"Quando o software deixa de ser ferramenta e vira trabalho efetivo, tudo muda", diz Reichert. Para ele, a transformação digital verdadeira impacta o DRE (Demonstrativo de Resultados), e não apenas o layout do sistema.

A PipeRun aposta em CRM de Vendas que revela gargalos, automatiza rotinas e conecta dados financeiros à jornada de vendas. Essa visão impulsiona a nova campanha da marca, que adota o slogan: "Mais do que um CRM, um parceiro de verdade". A proposta é clara: integrar inteligência artificial e automações a uma experiência de gestão que valorize escuta ativa, clareza e resultado. "Parceria de verdade é olho no olho com dados na mão. É IA para ganhar tempo e pessoas para garantir resultado", explica Reichert.

Segundo o executivo, o entrave de muitas PMEs não é a ausência de sistemas, mas uma cultura resistente à mudança. "Sem processo, disciplina e gente preparada, o software vira uma ilha cara e subutilizada."

Na PipeRun, Fausto afirma que o CRM é pensado como um organismo vivo, que atua ao lado do vendedor e do gestor comercial para orientar decisões. Os relatórios vão além de contagens: medem impacto financeiro, separando o que vem de mensalidade, serviço e setup, com foco em margem, e não em vaidade de funil.

Esse reposicionamento é também uma resposta à saturação do mercado. Em vez de competir por features, a empresa busca competir por eficiência e valor entregue. O CRM, nesse contexto, deixa de ser custo e passa a ser motor de crescimento previsível.

A aposta é que, na próxima década, as empresas que prosperam serão aquelas que unem disciplina, dados e relacionamento. O futuro, para Reichert, não pertence à tecnologia fria, mas àquela que aproxima, orienta e entrega. "Estamos voltando ao essencial. A tecnologia amadureceu o suficiente para se tornar invisível, e o humano, valioso o bastante para ser insubstituível."

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Segunda, 13 Outubro 2025

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