O preguiçoso trabalha duas vezes
Muitos dos leitores deste blog já se depararam alguma vez com expressões populares como “tempo é dinheiro” ou “o preguiçoso trabalha duas vezes”. Geralmente as pessoas utilizam dessas frases prontas, pois de cara identificam que um produto ou serviço não ficou a contento e que o mesmo terá de ser refeito. Se popularmente sabemos que refazer custa dinheiro e pior, que quem o refaz, ainda pode ser taxado de preguiçoso, então, por qual razão esse fenômeno ainda persiste no ambiente empresarial?
A resposta está nos processos. O que é o processo se não a forma em que se descreve a maneira pela qual um produto ou serviço precisa ser realizado? Assim é possível acompanhar o desenrolar de atividades ou projetos. Recentemente, uma companhia que presta serviços anunciou que em 5% dos seus processos foram identificados retrabalhos. Isso gerou um prejuízo de 2% em sua lucratividade anual.
O retrabalho é tão prejudicial dentro das organizações que acaba ainda por afetar o clima interno. Nunca ninguém me contou que gostou de refazer um determinado serviço. Além de desagradar, o retrabalho ainda acaba por impactar em outros serviços ou projetos correlatos, envolvendo outras pessoas que não tinham nada que ver com o projeto. Uma mobilização que poderia ser evitada.
A melhor saída para reduzir a repetição é ter processos claros de execução. E mais: analisar de tempos em tempos o andamento das atividades. Ao solicitar projetos, explicar exatamente o que se quer e o que se pode fazer, acordando prazos factíveis para a entrega, tentando separar sempre o urgente do importante. Feito isso, o acompanhamento será possível. Com essas medidas, o tempo será revertido em dinheiro e não haverá espaço para o retrabalho.
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