Vendas da Quero-Quero avançam no terceiro trimestre
A varejista de materiais de construção Quero-Quero alcançou receita líquida de R$ 455,2 milhões no terceiro trimestre, ante R$ 348,8 milhões no mesmo período do ano anterior, com crescimento de 30,5%. A companhia registrou lucro líquido de R$ 30,1 milhões entre julho e setembro, um salto de 125% em relação ao mesmo trimestre de 2019.
"Mesmo com o impacto da interrupção das atividades em março e restrições operacionais nos meses seguintes, chegamos ao final do acumulado dos nove meses de 2020 com R$ 33,0 milhões de lucro líquido, um crescimento de 132,6% frente ao resultado do mesmo período do ano anterior", informa o relatório da empresa (veja os principais resultados na tabela ao final desta reportagem).
De acordo com a Quero-Quero, o lucro foi impactado positivamente pelo reconhecimento de R$ 9,6 milhões referentes ao êxito em ação judicial de exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e da Cofins, e negativamente pela constituição de provisão relacionada à ação judicial referente à contribuição social sobre terço de férias com efeito líquido de R$ 7,2 milhões, além da despesa referente ao plano de compra de ações com efeito líquido de R$ 1 milhão. "Ao excluir esses fatores do lucro do trimestre, chegaríamos a R$ 28,6 milhões, o que representaria um crescimento de 114,6% em relação ao mesmo período de 2019", explica a Quero-Quero.
No terceiro trimestre, os investimentos totalizaram R$ 19,2 milhões – avanço de 50,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Os aportes incluíram aberturas de lojas, reformas, logística e TI. Entre julho e setembro, a Quero-Quero inaugurou 16 novas lojas no Sul, chegando à marca de 33 unidades inauguradas no ano e totalizando 378 lojas ao final de setembro.
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