Um ano fabuloso para a Alibem
"O mercado externo continuou com boa demanda, ainda em razão dos efeitos do surto de peste suína Africana na China. Somado a uma taxa de câmbio favorável, registramos bons volumes de exportação. O mercado doméstico também registrou um desempenho positivo com aumento nos preços e alta procura nos segmentos de indústria e varejo. O maior desafio em 2020 foi manter as operações", rememora José Roberto Fraga Goulart, CEO da companhia que atua no segmento de proteína animal, lastreada em duas marcas: a Alibem, de carne suína e a Agra, de carne bovina.
"A carne suína em geral esteve bastante demandada durante o ano, tanto no mercado externo quanto no mercado interno. Devemos registrar aumento tanto em receita quanto nas margens", projeta ele. O ambiente favorável fez com que a empresa encerrasse 2020 com R$ 45 milhões de investimento. A maior parte foi direcionada para agropecuária e frigoríficos.
A Alibem também construiu uma unidade disseminadora de genes, dobrando a capacidade de produção de sêmen. Ampliou, ainda, a armazenagem de grãos – item, aliás, que foi essencial em 2020, pois a empresa adotou uma estratégia de alongamento de compras de milho e de farelo de soja, aumentando estoques para não ter nenhuma ruptura no processo de produção. Nesta toada, a Alibem deve faturar R$ 2,2 bilhões em 2021, valor 4,7% maior do alcançado em 2020.
A Alibem é a 84ª maior empresa da região e também a 29ª maior do Rio Grande do Sul, de acordo com o ranking 500 MAIORES DO SUL, publicado por AMANHÃ com o apoio técnico da PwC. Leia o anuário completo clicando aqui, mediante pequeno cadastro.
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