Tupy reverte prejuízo com lucro de quase R$ 74 milhões

Receita foi 53,1% maior entre janeiro e março
Aumentos de matérias-primas e a apreciação cambial impactaram custos e receitas

A Tupy anunciou que obteve receita 53,1% maior no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo intervalo de 2021. A companhia catarinense também conseguiu reverter o prejuízo de R$ 14,9 milhões para um lucro de quase R$ 74 milhões (veja os principais resultados ao final desta reportagem).

O relatório trimestral também destaca que o Ebitda [indicador muito utilizado para avaliar empresas de capital aberto. Com ele, é possível descobrir quanto a empresa está gerando com suas atividades operacionais, não incluindo investimentos financeiros, empréstimos e impostos] ajustado foi o maior valor da história da empresa com crescimento de 58%, chegando a R$ 314 milhões. "Em nossas operações, os aumentos de matérias-primas e a apreciação cambial também impactaram custos e receitas no trimestre. Apesar desses efeitos, as diversas iniciativas de gestão e a resiliência do nosso modelo de negócios contribuíram para alcançarmos resultados sólidos", diz a Tupy.

"Aumentamos as margens e apresentamos, neste trimestre, a maior receita líquida e Ebitda ajustado da história da companhia, mesmo após desconsiderarmos as operações da Teksid adquiridas em outubro. Utilizando esse critério para melhor comparação, ainda que o volume físico de vendas do período tenha apresentado queda de 12% na comparação com o primeiro trimestre de 2019 (pré-pandemia), o Ebitda ajustado aumentou 113%, resultado obtido com a mesma base de ativos e investimentos abaixo da depreciação", detalha a empresa.

Como nos trimestres anteriores, a Tupy ainda observou paralisações na produção de clientes e volumes de abaixo do potencial, devido a gargalos na cadeia produtiva. Mas, mesmo diante do cenário volátil, há previsão para o aumento da produção de caminhões tanto mercado externo quanto no interno, sejam pela recomposição dos estoques, novos investimentos ou por estímulos, como a medida provisória para renovação de frota no Brasil, direcionada a 26% dos caminhões em circulação no país.

"Os resultados demonstram os benefícios do nosso modelo de negócios e das iniciativas que vêm sendo intensificadas desde o ano passado. Ajustamos nossos processos produtivos, estruturas de custos e despesas a um menor volume, devido aos desafios da cadeia de suprimentos dos nossos clientes, e à elevação dos preços e indisponibilidade de materiais", relata Fernando Cestari de Rizzo, CEO da Tupy, em nota.

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Sexta, 26 Abril 2024

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